Transdisciplinaridade, conexão e gestão
de aprendizado podem ser imprescindíveis para o profissional do futuro
Acompanhar as constantes mudanças do
mundo corporativo pode não ser tão simples e requer atenção daqueles que visam
aperfeiçoar seus conhecimentos, conquistar um novo cargo, ou até mesmo seguir o
caminho do empreendedorismo. De acordo com um levantamento realizado pela
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD), a
estimativa mundial é que 1,1 bilhão de postos sejam radicalmente transformados
na próxima década em função da evolução tecnológica, o que revela a necessidade
de atualização e adaptação dos profissionais.
Segundo Ricardo Rocha,
CEO da acaso, empresa com foco em futuro do trabalho, as inúmeras
mudanças no mercado ao longo das décadas vêm acompanhadas de novos formatos de
atuação e exigências, sobretudo dos modelos organizacionais skill-based,
focados na gestão e no desenvolvimento de talentos centrado em habilidades. “As
tecnologias vão demandar uma mudança radical que exige capacitação profissional
para lidar com novas ferramentas. Mas, para além disso, é preciso desenvolver
habilidades intrínsecas dos seres humanos, que na era da IA estarão no centro de
tudo", explica o executivo.
Pensando neste cenário, a acaso lista
as sete habilidades para o futuro do trabalho:
- Transdisciplinaridade
Promovendo a integração de diferentes
áreas, a transdisciplinaridade estimula soluções inovadoras e eficazes para
problemas complexos, favorecendo a colaboração entre equipes diversas. Além
disso, contribui para a adaptação em ambientes de constante mudança e supera as
limitações de conhecimento ao permitir a criatividade e flexibilidade nas
ações.
2.
Inteligência
Artificial e engenharia de prompt
Fundamentais para desenvolver
habilidades no trabalho, permitem otimizar processos e oferecer soluções mais
rápidas e precisas. A IA automatiza tarefas repetitivas, otimizando o tempo
voltado para atividades mais estratégicas, enquanto a engenharia de prompt
aprimora a interação com sistemas baseados em IA, maximizando sua eficiência.
Juntas, essas ferramentas melhoram a tomada de decisões, gestão de tempo e a
personalização de soluções.
3.
Aprendizado ágil e
gestão de aprendizado
Crucial para o desenvolvimento de
habilidades, pois promove adaptação rápida a novas situações e mudanças no
ambiente de trabalho. Essa abordagem consiste em ciclos curtos de aprendizagem
e feedbacks, além de incentivar a colaboração e o trabalho em equipe.
4.
Empatia e escuta
ativa
Essenciais para a compreensão e o
fortalecimento dos relacionamentos em uma empresa, a empatia e a escuta ativa
ajudam a criar um ambiente de confiança e respeito, onde as pessoas se sentem
valorizadas e compreendidas. A escuta ativa permite identificar necessidades e
resolver conflitos de forma eficaz, enquanto a empatia contribui para uma
comunicação mais assertiva e colaborativa, o que melhora a produtividade, a
motivação e o clima organizacional.
5.
Capacidade de se
conectar
Mais conhecido como networking, que é a
capacidade de criar relacionamentos sólidos que facilitam a troca de ideias e o
compartilhamento de conhecimentos, resultando em soluções mais eficientes. Ao
se conectar com colegas, líderes e clientes, o profissional amplia sua rede de
apoio e recursos.
6.
Autoconhecimento
Permite identificar os pontos fortes e
as áreas de melhoria, ajudando na tomada de decisões mais conscientes. O
autoconhecimento favorece o desenvolvimento pessoal e profissional, aumentando
a confiança e a assertividade. Ao compreender melhor suas emoções e valores, o
profissional consegue gerenciar o estresse e os desafios na carreira.
7.
Adaptabilidade e
flexibilidade
Estar aberto às mudanças no ambiente e
no formato de trabalho é uma forma de estar preparado para lidar com
imprevistos. A pandemia de Covid-19 e o crescimento acelerado da Inteligência
Artificial foram exemplos de cenários inesperados que trouxeram a necessidade
da readequação de hábitos, dentre eles, profissionais.
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