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Veterinária alerta sobre os cuidados essenciais para proteger a saúde e o bem-estar dos pets durante o Carnaval, desde o uso de fantasias até a exposição a aglomerações e altas temperaturas
O Carnaval é sinônimo de alegria, cores e celebração, mas para os pets, a folia
pode ser uma fonte de desconforto e até mesmo riscos à saúde. Para garantir o
bem-estar dos animais durante essa época, é essencial que os tutores adotem
algumas medidas preventivas e estejam atentos ao comportamento de seus
companheiros de quatro patas. Conversamos com a médica veterinária Lívia Carlos
da Silva Margon, da Clínica Médica Veterinária da Una Catalão, para esclarecer
as principais dúvidas sobre os cuidados com os pets no Carnaval.
Muitas pessoas adoram vestir seus pets com fantasias temáticas, mas é preciso atenção na escolha dos acessórios. Segundo Margon, é fundamental verificar o material das fantasias e evitar itens que possam ser tóxicos, como colas e glitters, ou que contenham peças pequenas que possam se soltar e ser ingeridas. Além disso, fantasias que restringem os movimentos ou causam desconforto podem gerar estresse e até alergias nos animais.
Para saber se o pet está confortável, observe sinais como paralisia, movimentação excessiva para tentar retirar a roupa ou mastigação da fantasia. “O ideal é testar a fantasia em casa antes de sair e observar o comportamento do pet para garantir que ele se sinta à vontade”, recomenda a veterinária.
Embora seja tentador levar o pet para curtir a folia, Margon alerta que locais como blocos de rua ou festas com muitas pessoas não são ambientes adequados para os animais. “O barulho excessivo pode ser extremamente desconfortável para a audição sensível dos pets. Além disso, eles podem ingerir restos de comida ou objetos do chão, o que pode causar intoxicações ou obstruções no trato gastrointestinal”, explica.
Outros sinais de estresse, como vocalização excessiva, tentativas de fuga ou agressividade, são comuns em ambientes agitados. Por mais que a ideia de incluir o pet na folia seja divertida, a recomendação geral da veterinária é clara: “O melhor para a segurança e o bem-estar do animal é deixá-lo em casa, em um ambiente que ele conhece e onde se sente seguro”.
Durante o Carnaval, passeios
ao ar livre são comuns, mas é importante lembrar que o solo quente pode causar
queimaduras nas patas dos animais. Para evitar lesões nos coxins – as
“almofadinhas” das patas – os passeios devem ser feitos em horários mais
frescos, como no início da manhã ou final da tarde. “Antes de sair, o tutor
deve sempre conferir a temperatura do solo para garantir a segurança do pet”,
orienta Margon.
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