Conservação, transporte correto, manuseio
adequado e aplicação; Grupo Polar referência em cadeia fria, explica o processoDivulgação
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A temporada de dengue está chegando ao Brasil, marcada por altas temperaturas e
chuvas intensas, criando um ambiente propício para a proliferação do mosquito
transmissor. Em 2024, o Brasil bateu o recorde de casos e mortes da doença: de
acordo com dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da
Saúde, até 28 de dezembro, o país registrou 6.652.053 casos da doença. Foram
confirmadas 6.022 mortes e 902 óbitos ainda estão em investigação.
Diante
desse cenário, a expectativa em torno da vacina Qdenga®* é grande, mas o receio
de que a doença se espalhe rapidamente, como aconteceu no ano anterior, também
cresce. Mas para que a imunização auxilie no combate, a conservação e o
manuseio adequado das vacinas são fundamentais.
Você sabia que uma simples variação de temperatura pode comprometer
completamente a estabilidade de uma vacina?
Isso
ocorre porque muitas vacinas, como a Qdenga®, são liofilizadas – ou seja, vêm
em pó e precisam ser misturadas com um diluente antes da aplicação. De acordo
com a bula, a vacina deve ser conservada sob refrigeração entre 2°C e 8°C.
“Após o preparo, a solução reconstituída com o diluente deve ser utilizada
imediatamente. Se isto não for possível, deve ser utilizada dentro de 2 horas.
Após esse período, a vacina deve ser descartada. Não a devolva à geladeira”,
ressalta a instrução. “Esse rigor é necessário para garantir segurança e
eficácia”, explica a farmacêutica e gerente comercial do Grupo Polar, Viviane
Aquino.
Outro
ponto importante refere-se ao transporte. A vacinação domiciliar, por exemplo,
é uma opção prática e confortável para muitas famílias, no entanto, o
imunizante deve ser transportado em uma embalagem qualificada, como caixas
térmicas de alta tecnologia, que mantêm a temperatura ideal e evitam as
chamadas “excursões térmicas” – variações que podem tornar a vacina ineficaz.
A
tecnologia aqui é um aliado poderoso, mas o cuidado humano também é essencial.
A reconstituição da vacina só deve ser feita no momento exato da aplicação.
Isso evita que o produto perca estabilidade antes de ser administrado,
garantindo que a proteção contra a dengue seja completa.
“Quando
o ambiente de vacinação é em casa, ele precisa ser preparado como se fosse uma
pequena sala de imunização: limpo, livre de contaminação, com materiais
descartáveis e – é claro – com a presença de um profissional capacitado. É ele
quem garante a reconstituição e aplicação corretas, seguindo as orientações do
fabricante. Além disso, a aplicação da Qdenga® é subcutânea, o que exige
habilidade técnica para escolher o local correto e administrar a dose com precisão”,
explica Viviane.
Já parou para pensar no impacto de um manuseio inadequado?
Se
o transporte, armazenamento, reconstituição ou aplicação forem feitos de
maneira errada, toda a eficácia da vacina pode ser comprometida, deixando o
paciente vulnerável à dengue – e o pior: sem possibilidade de refazer o
processo. Isso torna o cumprimento das recomendações ainda mais importante.
A
farmacêutica aponta que se seguir as orientações de conservação não apenas
evita desperdícios, mas também assegura o uso racional de recursos. “É
fascinante pensar que cada dose passa por uma cadeia de cuidados tão rigorosa
antes de ser aplicada. Desde sua fabricação até o descarte de doses não
utilizadas, tudo é pensado para garantir que ela chegue ao paciente em sua
forma mais eficaz”, esclarece.
Qdenga® - vacina produzida pelo laboratório Takeda Pharma protege contra
os quatro sorotipos do vírus (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). A Qdenga está
disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde,
sendo distribuída gratuitamente para jovens de 10 a 14 anos.
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