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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Os segredos por trás da vacina: como garantir sua eficácia na proteção contra a dengue?

Divulgação
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Conservação, transporte correto, manuseio adequado e aplicação; Grupo Polar referência em cadeia fria, explica o processo


A temporada de dengue está chegando ao Brasil, marcada por altas temperaturas e chuvas intensas, criando um ambiente propício para a proliferação do mosquito transmissor. Em 2024, o Brasil bateu o recorde de casos e mortes da doença: de acordo com dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, até 28 de dezembro, o país registrou 6.652.053 casos da doença. Foram confirmadas 6.022 mortes e 902 óbitos ainda estão em investigação. 

Diante desse cenário, a expectativa em torno da vacina Qdenga®* é grande, mas o receio de que a doença se espalhe rapidamente, como aconteceu no ano anterior, também cresce. Mas para que a imunização auxilie no combate, a conservação e o manuseio adequado das vacinas são fundamentais.
 

Você sabia que uma simples variação de temperatura pode comprometer completamente a estabilidade de uma vacina? 

Isso ocorre porque muitas vacinas, como a Qdenga®, são liofilizadas – ou seja, vêm em pó e precisam ser misturadas com um diluente antes da aplicação. De acordo com a bula, a vacina deve ser conservada sob refrigeração entre 2°C e 8°C. “Após o preparo, a solução reconstituída com o diluente deve ser utilizada imediatamente. Se isto não for possível, deve ser utilizada dentro de 2 horas. Após esse período, a vacina deve ser descartada. Não a devolva à geladeira”, ressalta a instrução. “Esse rigor é necessário para garantir segurança e eficácia”, explica a farmacêutica e gerente comercial do Grupo Polar, Viviane Aquino. 

Outro ponto importante refere-se ao transporte. A vacinação domiciliar, por exemplo, é uma opção prática e confortável para muitas famílias, no entanto, o imunizante deve ser transportado em uma embalagem qualificada, como caixas térmicas de alta tecnologia, que mantêm a temperatura ideal e evitam as chamadas “excursões térmicas” – variações que podem tornar a vacina ineficaz. 

A tecnologia aqui é um aliado poderoso, mas o cuidado humano também é essencial. A reconstituição da vacina só deve ser feita no momento exato da aplicação. Isso evita que o produto perca estabilidade antes de ser administrado, garantindo que a proteção contra a dengue seja completa. 

“Quando o ambiente de vacinação é em casa, ele precisa ser preparado como se fosse uma pequena sala de imunização: limpo, livre de contaminação, com materiais descartáveis e – é claro – com a presença de um profissional capacitado. É ele quem garante a reconstituição e aplicação corretas, seguindo as orientações do fabricante. Além disso, a aplicação da Qdenga® é subcutânea, o que exige habilidade técnica para escolher o local correto e administrar a dose com precisão”, explica Viviane.
 

Já parou para pensar no impacto de um manuseio inadequado? 

Se o transporte, armazenamento, reconstituição ou aplicação forem feitos de maneira errada, toda a eficácia da vacina pode ser comprometida, deixando o paciente vulnerável à dengue – e o pior: sem possibilidade de refazer o processo. Isso torna o cumprimento das recomendações ainda mais importante. 

A farmacêutica aponta que se seguir as orientações de conservação não apenas evita desperdícios, mas também assegura o uso racional de recursos. “É fascinante pensar que cada dose passa por uma cadeia de cuidados tão rigorosa antes de ser aplicada. Desde sua fabricação até o descarte de doses não utilizadas, tudo é pensado para garantir que ela chegue ao paciente em sua forma mais eficaz”, esclarece.
 

Qdenga® - vacina produzida pelo laboratório Takeda Pharma protege contra os quatro sorotipos do vírus (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). A Qdenga está disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, sendo distribuída gratuitamente para jovens de 10 a 14 anos.

 

Grupo Polar


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