Em
tempos de férias e viagens, transportar medicamentos de forma segura,
especialmente os homeopáticos, manipulados e fitoterápicos, sem correr riscos
no trajeto ou em aeroportos exige cuidados. O farmacêutico homeopata Jamar
Tejada, da capital paulista, alerta para o risco de interferência das ondas
eletromagnéticas na hora de passar remédios pelo raio-x dos aeroportos. “O
processo de inspeção por raios-X pode afetar a composição ou o princípio ativo
desses medicamentos, por isso já há uma medida garantida pela publicação da
Resolução nº 27 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que permite que o
passageiro solicite não colocar as medicações na esteira de verificação”,
esclarece o especialista.
Ele
reforça que medicamentos essenciais, como aqueles de uso contínuo, devem sempre
ser transportados na bagagem de mão. “As baixas temperaturas do porão do avião
podem comprometer algumas formulações, principalmente fitoterápicos líquidos e
homeopatias”, explica.
Ainda
para evitar problemas na alfândega e não danificar nenhuma medicação, é
importante manter os medicamentos em suas embalagens originais, com o nome do
paciente e a prescrição anexada, quando possível.
Nas
viagens terrestres, o principal inimigo dos remédios é o calor excessivo.
“Muitas medicações, como homeopatias e fitoterápicos, são sensíveis a altas
temperaturas. O ideal é transportá-los em uma bolsa térmica, mas sem contato
direto com gelo, para evitar a condensação”, sugere o farmacêutico que ainda
orienta a nunca despachar medicamentos essenciais, mesmo em viagens curtas.
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