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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Desidratação e insolação no verão: Especialista alerta os cuidados

Amanda Meireles, professora do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, orienta como evitar problemas de saúde na estação mais quente do ano 


 O verão traz consigo dias mais longos, sol intenso e temperaturas elevadas, fatores que, apesar de agradáveis, também aumentam os riscos de desidratação e insolação. Essas condições podem prejudicar gravemente a saúde, especialmente se não forem tratadas de forma adequada. 

Amanda Meireles, professora do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, explica que a desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que é capaz de repor, o que pode ocorrer com a sudorese excessiva durante os dias quentes. “No calor intenso, muitas pessoas acabam não ingerindo líquidos suficientes, o que pode levar a problemas como cansaço, dor de cabeça, e até falência de órgãos, em casos mais graves. Para prevenir a desidratação, é essencial beber água constantemente ao longo do dia, mesmo que a sede ainda não tenha aparecido. Além disso, a especialista recomenda bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos pelo suor”. 

Os primeiros sinais de desidratação incluem boca seca, urina escura, cansaço extremo e tontura. Quando esses sintomas surgem, é importante agir rapidamente para evitar que a condição piore. "O ideal é beber água regularmente e evitar bebidas como café, refrigerantes e álcool, que intensificam a desidratação", explica a professora. O ideal é também buscar locais frescos, com boa ventilação ou sombra, para ajudar o corpo a se recuperar. 

Meireles aponta que a insolação, por sua vez, é um problema mais grave, que ocorre quando o corpo perde a capacidade de regular sua temperatura devido à exposição prolongada ao sol. “Os sintomas de insolação incluem pele quente e seca, dor de cabeça intensa, náuseas, confusão mental e até perda de consciência. Em casos graves dos sintomas, o primeiro passo é retirar a pessoa do calor, resfriá-la com compressas frias e buscar ajuda médica imediatamente”.

Para prevenir tanto a desidratação quanto a insolação, a professora recomenda algumas práticas simples, mas eficazes. “Roupas leves e claras ajudam a manter o corpo fresco, já que tecidos escuros absorvem mais calor. Protetor solar é indispensável para proteger a pele dos danos causados pelos raios UV, e deve ser reaplicado a cada 2 horas. Além disso, evitar a exposição solar direta entre 10h e 16h, quando os raios solares estão mais intensos, pode fazer uma grande diferença”.

Amanda também faz um alerta especial para crianças e idosos, que são mais vulneráveis às altas temperaturas. “Para os pequenos, a ingestão regular de líquidos, como água e sucos naturais, é fundamental, e deve-se evitar que brinquem ao ar livre nas horas mais quentes. Para os idosos, é recomendada a evitação de atividades físicas intensas durante o calor e a permanência em ambientes frescos ou com ar-condicionado. Esses grupos têm maior risco de complicações associadas ao calor, por isso precisam de atenção especial", ressalta.

Em casos de desidratação leve, a professora sugere a ingestão de líquidos com eletrólitos, como isotônicos ou água de coco. Já em situações de insolação, além de retirar a pessoa da exposição solar, é importante resfriá-la rapidamente com compressas frias e manter a hidratação até a chegada de ajuda médica. 


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