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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Por que a onda de calor excessivo é perigosa para idosos?


Divulgação
Instituto de Longevidade elenca dicas e cuidados com a saúde de pessoas idosas


Os idosos enfrentam os maiores desafios durante o calor devido à sua menor quantidade de água corporal. Por sentirem menos sede e transpirarem menos, pessoas idosas têm uma menor capacidade de regulação de pressão e ajuste de temperatura. 

Com isso, é comum que os idosos relatem uma sensação de "cozimento interno", conhecida como "intermação". Nesse processo, o corpo se aquece e tem dificuldade em dissipar esse calor, resultando em hipertermia. Esse é um aumento da temperatura que não está relacionado à febre, mas sim a uma limitação na resposta corporal.
 

Mas o que acontece com o corpo durante uma onda de calor excessiva? 

O corpo humano opera em uma temperatura ideal para suas atividades diárias e é sensível às variações de calor ou frio do ambiente. Quando exposto a temperaturas elevadas, o corpo responde buscando regular a temperatura interna. 

Para essa regulação, o corpo induz a vasodilatação, dilatando as artérias na tentativa de dissipar o calor. Isso resulta em um aumento do fluxo sanguíneo para a pele e na produção de suor. Com a expansão dos vasos sanguíneos, há mais espaço para a circulação sanguínea. 

Porém, sem compensarmos essa perda com uma ingestão adequada de água, a quantidade de sangue por espaço arterial diminui. Esse quadro leva a uma redução da pressão arterial e potencial desidratação. 

Indivíduos com problemas cardíacos e circulatórios enfrentam maior dificuldade em compensar a falta de água, assim como aqueles com problemas respiratórios. Estudos indicam que uma respiração adequada influencia os batimentos cardíacos, a pressão arterial e o funcionamento celular. Pacientes diabéticos de longa data também podem encontrar desafios na regulação da pressão arterial.
 

Como se cuidar durante a onda de calor excessivo 

Hidratação é a palavra-chave quando o assunto é a prevenção de danos causados pelo calor. Mas essa não é a única forma de prevenção. Também é preciso evitar exposição prolongada ao sol e permanecer em ambientes muito quentes e fechados. 

Entre 10 e 16 horas, horários mais quentes do dia, é fundamental ter alguns cuidados, como não praticar atividade física externa. Além disso, o uso de roupas leves, a aplicação de protetor solar e a prática de atividades físicas de menor impacto, preferencialmente à sombra, são recomendações importantes. 

Para a alimentação, prefira uma dieta leve e rica em frutas e legumes. O consumo de álcool deve ser evitado, por poder contribuir para a desidratação. E, para se refrescar, ventiladores e ar-condicionado podem ser aliados para equilibrar a temperatura externa com a corporal.

Com o Programa de Benefícios ViverMais, os associados contam com atendimento 24 horas para emergências, análise de sintomas e outros tipos de consultas por telefone ou vídeo chamada.

Além disso, médicos estão disponíveis para dar uma segunda opinião, novo diagnóstico ou ajudar em protocolos de tratamento de doença grave.

 

Instituto de Longevidade


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