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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Mama volumosa pode desencadear problemas de saúde.

Especialista explica o tratamento e os cuidados pós-cirúrgico

 

A hipertrofia mamária, caracterizada pelo crescimento excessivo das glândulas mamárias, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Além dos aspectos físicos, essa condição pode causar desconforto emocional e problemas de saúde como dores e doenças na coluna. Os homens também podem apresentar crescimento anormal nas mamas, a chamada ginecomastia. 

Geralmente, a hipertrofia mamária tem causa desconhecida, porém, em alguns casos, pode estar relacionada a fatores genéticos e hormonais e seu início se dá na adolescência. 

O cirurgião plástico Dr. Fernando Amato diz que é considerada uma mama volumosa (com hipertrofia mamária) quando é necessário ressecar de 500 a 1.000g. Quando ultrapassa esse volume é considerado gigantomastia, ou seja, hipertrofias mamárias gigantes, que ultrapassam os volumes convencionais. 

O tratamento da hipertrofia mamária consiste em tratamento cirúrgico para a redução das mamas (mamoplastia redutora, redução da mama, mastoplastia)

com ressecção do tecido excedente e reposicionamento da aréola (mastopexia). A cirurgia segue três níveis de classificação, sendo:

·         pequenas a moderadas: ressecam-se de 150 a 500g de cada lado

·         grandes: ressecam-se de 500 a 1.500 g por lado

·         redução maciça: ressecam-se acima de 1.500g de cada lado

 

“Por uma questão legal, procura-se realizar a cirurgia em pacientes acima dos 18 anos. Porém, muitas adolescentes entre 14 e 15 anos já possuem as mamas com o diagnóstico de hipertrofia mamária. Para esses casos, o especialista, juntamente com os pais ou responsáveis, definem o melhor momento para realizar a cirurgia”, explica Dr. Amato.

 

O cirurgião plástico lista abaixo os cuidados no pós-operatórios da cirurgia de redução das mamas:


·      Movimentação: Geralmente não existe restrição de andar no pós- operatório, mas pode ter limitação na movimentação dos braços, não devendo se elevar acima dos ombros.


·      Dirigir: Não deve dirigir nos primeiros dias, e pode ter uma restrição até um mês. Mas isso vai depender de cada caso e técnica utilizada.


·      Lavar o cabelo: Não tem restrição de lavar o cabelo, mas pode ter restrição na movimentação dos braços, como explicado acima.


·      Sutiã: Pode ser recomentado o uso de sutiã cirúrgico por um período médio de um a três meses.


Medicações: Pode ser prescrito antibiótico, analgésicos, antiinflamatórios.

 

Como toda cirurgia, a hipertrofia mamária também pode apresentar alguns riscos, entre eles hematoma, infecção, trombose venosa profunda, deiscência (abertura dos pontos), cicatriz inestética, necrose e comprometimento da sensibilidade da aréola.

  



Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
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