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domingo, 10 de setembro de 2023

Entenda qual é o papel da fita micropore no combate às rugas

Muito utilizada por atrizes de Hollywood, a técnica pode ser uma aliada, mas também conta com efeitos negativos

 

Em Hollywood, lugar onde a busca pela juventude eterna é quase uma regra, muitas atrizes têm recorrido a uma técnica aparentemente incomum para combater as rugas e manter uma aparência jovem: a fita micropore.

A aplicação da fita micropore no cinema, especialmente entre atrizes, tem sido atribuída a um possível efeito de lifting não cirúrgico, que garante um resultado natural para as câmeras. A fita pode ser usada para esticar a pele nas áreas da testa, bochechas e pescoço, proporcionando temporariamente uma aparência mais firme e suavizando rugas e linhas finas.

De acordo com Mayla Carbone, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), o efeito lifting proporcionado pela micropore é temporário. “A fita, quando aplicada de forma estratégica, pode levantar suavemente a região, criando a ilusão de uma pele mais firme e esticada. No entanto, esse efeito não é permanente e desaparece assim que a fita é removida”, afirma a doutora.

Mayla aponta que a aplicação da micropore pode estimular a circulação sanguínea na área em que é usada, melhorando temporariamente o tom da pele, além de dar um brilho saudável, contribuindo para a aparência jovem desejada.

É importante entender, no entanto, que a aplicação constante da fita pode ocasionar efeitos negativos. “A pele é sensível e pode ser irritada pelo adesivo ou pela constante manipulação na região. O uso excessivo também pode agravar problemas de pele existentes ou causar novos, como acne, vermelhidão e sensibilidade”, aconselha a dermatologista.

A utilização da fita micropore pode ser uma alternativa aliada aos procedimentos estéticos que combatem e desaceleram as rugas, mas não o principal. “Quem busca por uma pele mais nova pode encontrar resultados positivos e assertivos nas técnicas mais naturais e conhecidas, como uma rotina de skincare, especialmente para cada tipo de pele, feita por um dermatologista, a prática de exercícios físicos, boa alimentação e protetor solar”, finaliza. 



Mayla Carbone – Dermatologista, graduada em Medicina pela Universidade Lusíadas (UNILUS – Santos) há mais de 10 anos com residência em Clínica Médica na Santa Casa em São Paulo e em Dermatologia pela Universidade de Santo Amaro (UNISA-SP). É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e também da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Já participou de diversos congressos e realizou inúmeros cursos nacionais e internacionais voltados para especialização.
@dramaylacarbone
https://grupomaylacarbone.com.br/


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