Muito utilizada
por atrizes de Hollywood, a técnica pode ser uma aliada, mas também conta com
efeitos negativos
Em Hollywood, lugar onde a busca pela juventude
eterna é quase uma regra, muitas atrizes têm recorrido a uma técnica
aparentemente incomum para combater as rugas e manter uma aparência jovem: a
fita micropore.
A aplicação da fita micropore no cinema,
especialmente entre atrizes, tem sido atribuída a um possível efeito de lifting
não cirúrgico, que garante um resultado natural para as câmeras. A fita pode
ser usada para esticar a pele nas áreas da testa, bochechas e pescoço,
proporcionando temporariamente uma aparência mais firme e suavizando rugas e
linhas finas.
De acordo com Mayla Carbone, dermatologista e
membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), o efeito lifting
proporcionado pela micropore é temporário. “A fita, quando aplicada de forma
estratégica, pode levantar suavemente a região, criando a ilusão de uma pele
mais firme e esticada. No entanto, esse efeito não é permanente e desaparece
assim que a fita é removida”, afirma a doutora.
Mayla aponta que a aplicação da micropore pode
estimular a circulação sanguínea na área em que é usada, melhorando
temporariamente o tom da pele, além de dar um brilho saudável, contribuindo
para a aparência jovem desejada.
É importante entender, no entanto, que a aplicação
constante da fita pode ocasionar efeitos negativos. “A pele é sensível e pode
ser irritada pelo adesivo ou pela constante manipulação na região. O uso
excessivo também pode agravar problemas de pele existentes ou causar novos,
como acne, vermelhidão e sensibilidade”, aconselha a dermatologista.
A utilização da fita micropore pode ser uma
alternativa aliada aos procedimentos estéticos que combatem e desaceleram as
rugas, mas não o principal. “Quem busca por uma pele mais nova pode encontrar
resultados positivos e assertivos nas técnicas mais naturais e conhecidas, como
uma rotina de skincare, especialmente para cada tipo de pele, feita por um
dermatologista, a prática de exercícios físicos, boa alimentação e protetor
solar”, finaliza.
Mayla Carbone – Dermatologista, graduada em Medicina pela Universidade Lusíadas (UNILUS – Santos) há mais de 10 anos com residência em Clínica Médica na Santa Casa em São Paulo e em Dermatologia pela Universidade de Santo Amaro (UNISA-SP). É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e também da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Já participou de diversos congressos e realizou inúmeros cursos nacionais e internacionais voltados para especialização.
@dramaylacarbone
https://grupomaylacarbone.com.br/
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