O dia 21 de setembro marca a construção de mobilizações para a inclusão social de PCDs, conscientização da luta anti-capacitista e celebração destes movimentos. Esse dia foi instituído para lembrar de como é importante lutar contra os olhares de preconceito das pessoas. Temas como inclusão e preconceito sempre estão presentes na vida de um PCD e muito mais do que romper as barreiras da discriminação, é preciso representatividade nas mais variadas situações.
Priscilla Souza, psicóloga e PCD, comentou sobre como são as vivências de uma pessoa em cadeira de rodas e a importância da memória dessa data, bem como a luta. “O tempo todo as pessoas te olham com piedade e recriminação. “Oh, coitada!”, “Isso devia ficar em casa!”, “Nossa, como ela pode estar acompanhada por alguém tão bonito?” - Priscilla comentou que essas são algumas das frases que, quando não verbalizadas, traduzem-se nos olhares.
“A sociedade como um todo precisa
aprender que uma cadeira de rodas é, simplesmente, mais um meio de transporte,
uma forma de locomoção e não significa doença, fragilidade, incompetência ou
vergonha.” - conclui a psicóloga. Por isso, além da celebração no Dia Nacional
de Luta da Pessoa com Deficiência - o qual, apesar de ter sido oficializado em
2005, teve um histórico de reivindicação desde 1982, com o Movimento pelos
Direitos das Pessoas com Deficiência (MDPD) - é importante a representatividade
em clubes, vitrines, meios de comunicação, redes sociais, ambientes corporativos,
reality shows, novelas, campanhas publicitárias, entre outros lugares.
https://www.instagram.com/priscillasouzapsicologa/?igshid=NTdlMDg3MTY%3D
Referências:
https://istoe.com.br/mulher/noticia/podcast-retrogosto-85-priscilla-souza-fala-psicologia-comportamental-e-sexualidade-entre-deficientes-fisicos/
https://revistamarieclaire.globo.com/retratos/noticia/2023/06/enfrentei-barreiras-que-permeiam-a-sexualidade-de-pcds-e-vi-que-podia-ajudar-mais-gente-dep.ghtml
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