Você NÃO vai acreditar no que aconteceu quando descobriram a diferença entre AMIGOS e COLEGAS DE TRABALHO!
Vamos lá, cá estamos todos nós, encaixotados em pequenos cubículos,
ou dispostos em ambientes abertos onde a privacidade decidiu tirar férias
permanentes. É neste palco organizacional que nos deparamos com a questão
milenar: seria aquela pessoa, com quem compartilhamos as agruras do dia a dia,
um amigo ou apenas um colega de armas nesta batalha corporativa diária?
Ah, o famoso "colega de trabalho". Aquele com quem você
compartilha um aceno discreto e um “bom dia” ressonante, que muitas vezes
parece mais um cumprimento entre robôs do que entre seres humanos. O colega é o
mestre da arte da neutralidade, um equilibrista na corda bamba da indiferença
afetiva.
Mas, ora, ora! Não nos deixemos enganar! O que dizer daquele que se
diz "amigo", que compartilha contigo os sonhos de um final de semana
agitado e as lamúrias das segundas-feiras soturnas?
Esse ser misterioso que se apropria do termo “amizade” sem o menor pudor. É
realmente um amigo de verdade ou apenas um camarada de batalha, pronto para
puxar o seu tapete no momento mais inesperado?
E é então que eu vos pergunto: vocês já pararam para refletir sobre
os papéis desses ilustres companheiros de jornada? O “amigo” de escritório, que
solícito, oferece-se para pagar o café e escuta pacientemente seus dramas
existenciais, será que o faz por genuíno interesse ou seria um estratagema
ardiloso para saber mais sobre sua vida e, quem sabe, conquistar um cargo mais
alto, deixando você à mercê dos crocodilos corporativos?
Ah, a complexa teia das relações de trabalho! Uma dança que mistura
sorrisos cordiais, segredos guardados a sete chaves e, quem sabe, uma pontinha
de inveja camuflada por trás de elogios efusivos. Poderia esse intrigante
cenário ser comparado a um ringue, onde cada um veste suas luvas, pronto para o
próximo round, ou seria apenas um campo fértil para amizades verdadeiras
brotarem entre gráficos e planilhas?
Mas não nos deixemos levar pelo cinismo! Talvez, em meio a esses
labirintos de papeladas e clicks incessantes de mouse, surjam amizades
sinceras, almas gêmeas de copo de café, unidas pela missão de sobreviver à
selva corporativa. Quem sabe, em meio aos boletins de pagamento e metas a serem
alcançadas, encontremos um parceiro para dividir a pizza e o fardo das
responsabilidades.
E, claro, uma pitada de humor é sempre bem-vinda nessa empreitada
coletiva, para colorir os dias cinzentos e tornar a jornada um pouco mais leve.
Que tal, então, olharmos para o lado, com um sorriso maroto, e provocarmos
nossos “amigos” ou “colegas” com um: “E aí, vai um cafezinho? Mas cuidado, eu
poderia estar tramando seu próximo rebaixamento!” E que, assim, entre risadas e
suspiros, possamos construir uma convivência laboral mais harmoniosa e, quem
sabe, mais sincera!
Que a guerra dos colegas de trabalho seja, então, apenas uma batalha de piadas e risadas, e que a amizade seja o troféu conquistado ao final de cada dia. Porque, no final das contas, seja amigo ou colega, é essa intricada rede de relações que torna o nosso dia a dia um espetáculo a parte, um teatro onde cada um desempenha seu papel com maestria, tornando a vida no escritório uma obra-prima da convivência humana. E viva a amizade! Ou seria a coleguice?
Francisco Carlos
CEO Mundo RH
Nenhum comentário:
Postar um comentário