Entender como
funciona o mercado financeiro é fundamental para tomar decisões informadas e
conscientes
Investir dinheiro é um movimento importante para
alcançar independência financeira e construir um futuro sólido. No entanto,
para quem está começando, o universo dos investimentos pode parecer confuso e
assustador.
Para Eduardo Cavalcanti, Consultor de Valores
Mobiliários pela CVM e Cofundador do Fundamentei, o melhor tipo de
investimento para quem está começando é aquele que se alinha aos seus objetivos
financeiros e apresenta o menor risco.
Começar com renda fixa e, posteriormente,
diversificar para outros ativos, é uma abordagem prudente. “Educação
financeira, paciência e disciplina são fundamentais para evitar aborrecimentos
e prejuízos. Trata-se de uma jornada de aprendizado contínuo, por isso é
preciso buscar conhecimento sobre conceitos básicos de economia, como juros,
inflação e os diferentes tipos de investimentos disponíveis. Entender o
funcionamento do mercado e dos ativos é fundamental para tomar decisões informadas
e conscientes”, aconselha Eduardo.
O especialista pontua que o aprimoramento pessoal e
profissional também são fundamentais, podendo aumentar significativamente a
renda mensal no futuro. “Cursos, treinamentos e livros são exemplos de
investimentos em nós mesmos, que podem trazer retornos duradouros”, revela.
O Cofundador do Fundamentei aponta que é necessário
ter clareza sobre os objetivos. “Seja para aposentadoria, compra de uma casa,
educação dos filhos ou apenas acumulação de patrimônio, o propósito de cada
investimento pede uma estratégia diferente, sendo importante saber exatamente o
que se deseja alcançar”, aponta.
Diversificação é a Chave
A diversificação é uma das principais estratégias
para reduzir riscos em investimentos. Ao distribuir o dinheiro em diferentes
tipos de ativos, como ações, renda fixa, imóveis e também em ativos no
exterior, dilui-se os riscos associados a cada classe desses
investimentos.
Para o especialista, esse movimento protege o
patrimônio em casos de crises econômicas graves ou mesmo em algum problema
familiar que o investidor venha a necessitar de recursos próprios. “Deve-se
evitar armadilhas com promessas de enriquecimento rápido ou esquemas de
pirâmide. Investir é um processo gradual e requer disciplina. Se algo parece
bom demais para ser verdade, provavelmente é. Mantenha-se longe de supostas
oportunidades que possam colocar seu dinheiro em risco”, aconselha.
Investir é uma jornada de longo prazo, e resultados
sólidos não acontecem da noite para o dia, destaca Eduardo. “É preciso ter
paciência e disciplina, pois os melhores investimentos, muitas vezes, são
aqueles que se sustentam ao longo do tempo. Tomar decisões impulsivas e
baseadas em emoções deve ser evitado, podendo levar a perdas desnecessárias”,
revela.
Caso o investidor se sinta inseguro ou confuso em
relação aos investimentos, o ideal é procurar a ajuda de um especialista de sua
confiança. “Um profissional qualificado pode auxiliar no ensino de uma
estratégia de investimento sólida para que o investidor se sinta seguro com a
escolha dos seus próprios ativos de acordo com os seus objetivos pessoais”,
conclui.
Eduardo Cavalcanti - pós-graduado em finanças, investimentos e banking pela PUCRS, é especialista em mercado de capitais (ANBIMA), consultor de valores mobiliários (CVM) e analista de valores mobiliários (APIMEC). Criador do método “Fundamentei”, exclusivo para investidores adeptos à filosofia Buy&Hold. @fundamentei
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