Caso não sejam
tratadas corretamente, as infecções podem se tornar mais graves, levando até a
quadros de SepsePixabay
Com a chegada do inverno, diversas doenças possuem
aumento no número de casos. Alguns exemplos mais comuns são os problemas
respiratórios, gripes, resfriados, entre outros, mas as infecções urinárias
também se manifestam e devem ser tratadas o quanto antes. Nos últimos dias veio
a público a história de Gabrielle
Barbosa, de 20 anos, que teve seus pés e mãos amputados após uma infecção
urinária. O caso da jovem acendeu um alerta: infecções urinárias devem ser
tratadas com remédios certos e de forma ágil.
Existem dois tipos de infecção urinária, uma baixa
(cistite) e a outra alta (pielonefrite). “A cistite é mais leve, com sintomas
de ardência para urinar, dor abdominal e urgência miccional. A pielonefrite é
um quadro mais grave, com dor nas costas e febre, e muitas vezes necessita de
internamento para iniciar medicação endovenosa”, explica o médico clínico geral
do Hospital Vita, Dr. João Carneiro. No caso de Gabrielle, médicos responsáveis
pelo caso acreditam que tenha sido o segundo tipo, tendo em vista que a
infecção, após alguns meses do tratamento, chegou até o fígado, se tornando
generalizada, o que é chamada de Sepse.
No inverno, é comum que os números aumentem por
alguns motivos, entre eles uma ingestão menor de água. Ainda segundo o clínico
geral, os principais sintomas são ardência para urinar, juntamente com dor na
região da bexiga, alteração na cor e odor da urina e aumento na frequência
urinária. Em casos mais graves, como o da jovem, os sintomas que surgem são
febre e um mal-estar geral, podendo até progredir para desmaios.
Diagnóstico e tratamento
O principal meio de diagnóstico é feito a partir
dos sintomas relatados pelos pacientes, mas alguns exames são realizados para
confirmação. Segundo Carneiro, o principal é o parcial de urina com cultura,
seguido de outros exames e dependendo do quadro clínico. De acordo com a
gerente-executiva da Biolag, Dra. Suelen Moraes, os principais materiais
utilizados na coleta do exame são o frasco de boca larga e o frasco cônico. O
primeiro é onde o paciente realiza a lavagem e inicia a coleta da urina e, após
a coleta, o transfere para o segundo frasco, que é encaminhado para análise em
laboratório. Ainda de acordo com a biomédica, 99% das infecções urinárias em
pacientes ambulatoriais é causada pela bactéria Escherichia
coli.
A FirstLab,
empresa com atuação no desenvolvimento de soluções para o mercado da saúde,
produz materiais utilizados nas fases pré-analítica e analítica, e se destaca
pela preocupação com a sustentabilidade, ao utilizar menos plásticos e
resíduos de perdas na fabricação de novos itens, mas sem diminuir a resistência
e qualidade. O laboratório Biolag utiliza os materiais produzidos pela empresa,
e a gerente-executiva ressalta os diferenciais da empresa. “Somos parceiros há
mais ou menos um ano e meio, e o principal diferencial é a presença da área
comercial no atendimento, estando junto com o laboratório entendendo as
necessidades e buscando soluções, inclusive em proporcionar a visita na área
produtiva, onde podemos acompanhar de perto a qualidade da empresa. Temos a
responsabilidade de buscar empresas que tenham também a preocupação com a
sustentabilidade”.
Caso o diagnóstico dê positivo para a infecção
urinária, o tratamento é feito com antibióticos, e o tempo de cura depende de
cada paciente. De acordo com Carneiro, médico do Hospital Vita , alguns
casos são tratados em dose única, já outros tratamentos duram entre dez e 14
dias, como é o caso da pielonefrite, um tipo de infecção urinária mais grave e
com sintomas mais graves.
Em casos mais graves, como, por exemplo, a progressão da infecção para uma
Sepse, o diagnóstico rápido e certeiro pode salvar vidas. A empresa brasileira Mobius Life Science fornece kits para
identificação de patógenos e genes de resistência aos pacientes sépticos. Se o
diagnóstico é feito rapidamente, identificando o patógeno responsável pela
infecção, e o tratamento for iniciado no intervalo de poucas horas, o paciente
tem mais chance de sobreviver e ficar sem sequelas.
Cuidados no inverno
Nessa época do ano, alguns cuidados devem ser redobrados, a fim de evitar as infecções. Entre os principais, é necessário aumentar a ingestão de líquidos, principalmente água, que costuma ter a quantidade reduzida no inverno. Também é preciso consumir frutas e verduras. Utilizar roupas íntimas mais leves também é indicado, pois roupas apertadas retém calor e facilitam a proliferação de bactérias.
FirstLab
https://firstlab.ind.br/
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