Como os desafios e validações
de profissionais de TI que já são mães podem legitimar seu processo de trabalho
Atualmente, a maternidade apresenta-se como um grande desafio para as mulheres que querem se encaixar no mercado de trabalho. Desafios e validações, muitas vezes ponderados entre dificuldades e aprendizados. Para não abrir mão de sua carreira, muitas mulheres decidiram conciliar a rotina de mãe, com o intuito de conseguir encaixar todas as obrigações dentro de sua rotina, objetivando manter um dia a dia saudável e elevar sua qualidade de vida. A Kstack, empresa especializada em Hunting de TI, acredita que a atuação tecnológica no mercado de trabalho traz, além de flexibilidade, excelentes remunerações e, o que é melhor, a possibilidade de escolher entre ficar em casa ou na empresa.
Para Priscila de Oliveira, Head de Cultura e Pessoas na Kstack, os novos modelos tecnológicos de inserção profissional sugerem um novo conceito de prestação de serviço, além de facilitar o dia a dia da profissional, principalmente se ela já for mãe. “O mercado de tecnologia é bastante atraente, principalmente para as profissionais que já são mães, graças ao fato de a maioria das oportunidades atuantes hoje, serem oportunidades de home office ou no modelo híbrido, o que permite às mães perderem menos tempo durante o percurso, como no trânsito, por exemplo, e conseguirem ter um pouco mais de tempo de qualidade com os filhos, então isso facilita bastante”, diz Priscila. Ela afirma que tanto o home office, quanto o modelo híbrido, dois modelos que são destaques no ambiente de trabalho da Kstack, abrem essa possibilidade para as mães. “Com esses modelos, as mães podem reverter o tempo de percurso que elas gastariam se locomovendo até o trabalho, em momentos de qualidade com seus filhos”, comenta.
Um estudo realizado pelo LinkedIn apontou que 71% das mulheres trabalhadoras acreditam que o equilíbrio perfeito entre trabalho e vida pessoal é a definição mais sincera de sucesso profissional. Com uma história profissional de mais de 25 anos na tecnologia, Luciana Munhoz Gonçalvez, Especialista em Operações na Kstack, e mãe de um filho já adulto, acredita que o modelo remoto, defendido como fator preponderante de trabalho pela Kstack, é um achado para adequação de rotina. “O trabalho remoto flexibiliza o horário e permite uma liberdade maior para cuidar/interagir com os filhos, além de poder participar da rotina “diurna” da criança”, comenta Luciana.
Luciana diz também que o trabalho remoto pode ter suas vertentes quando o assunto é conciliar a rotina de mãe. “Hoje, meu filho já está adulto, mas penso que seria um privilégio poder viver um momento assim com ele ainda criança”, confessa a profissional. “Quando ele era pequeno, tive que conciliar, adequar minha rotina, planejar as tarefas domésticas para atender suas necessidades e fora de casa, virar a chave, ser profissional como sempre”, pondera a Especialista. No trabalho remoto da Kstack, Luciana diz que os pontos positivos desse modelo são inúmeros. “Entre os pontos positivos, penso que flexibilidade de horário, autonomia e liberdade são os que mais se destacam”, reflete.
Bacharel em Comunicação,
formada em 1993, na FAAP, Fundação Armando Álvares Penteado e MBA em Gestão
Internacional em Empresas e Negócios, pela B.I. Internacional, Luciana acredita
que o modelo de trabalho remoto tende a auxiliar a mãe trabalhadora em seu dia
a dia. “permite uma liberdade maior para cuidar/interagir com os filhos, além
de poder participar da rotina “diurna” da criança”, pensa. A profissional
comenta também, que já sofreu preconceito no mercado de trabalho de TI por ser
mulher e mãe, mas que hoje, o preconceito vivido é com o etarismo. “O
preconceito é real e muitos recrutadores são insensíveis, fazem a pergunta se
você é mãe e às vezes deixam de avaliar suas competências e habilidades
profissionais se a resposta for sim; hoje em dia, não preciso mais lidar com
o fator mulher/mãe, mas sim com o fator mulher/50+”, afirma. A profissional
pondera a participação de mulheres que são mães no ambiente profissional como
uma necessidade. “Sinceramente, penso que deveria haver uma maior
conscientização por parte das empresas, praticar a empatia, as mães têm
realidades e necessidades diferentes. A maioria das mulheres tomam para si
,além das responsabilidades do lar, as responsabilidades da maternidade, isso é
histórico e cultural”, diz Luciana.
Sobre o modelo remoto
de trabalho: flexibilidade de horário como característica preponderante ao
ambiente de trabalho moderno
O uso de novas
tecnologias no ambiente de trabalho, não somente na área de TI, como em
inúmeras outras, foi modelo de análise e estudo encomendado pela Microsoft
para
o IBOPE Conecta, em uma entrevista com pessoas trabalhadoras, entre homens e
mulheres. Os resultados dessa pesquisa relataram que 68% dos entrevistados
acreditam na união literal entre trabalho e tecnologia e na flexibilidade de
horário enquanto característica preponderante em um ambiente de trabalho
moderno. “Eu acredito que a tecnologia é o carro-chefe em qualquer ambiente,
seja de trabalho moderno ou tradicional, seja escolar, seja domiciliar... é
fundamental hoje em dia”, finaliza Luciana. Essa mesma pesquisa do IBOPE
Conecta apontou que 62% da população acredita na definição desse conceito por
meio da possibilidade do trabalho remoto ou de trabalhar em outros ambientes
que não estejam necessariamente dentro da empresa e mostrou, ainda, que quase a
metade dos profissionais brasileiros já trabalham de casa pelo menos uma vez
durante a semana.
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