Duas áreas da economia tiveram crescimento
acelerado durante o período da pandemia: tecnologia e saúde. Para quem gosta de
gente e de biologia, a saúde oferece uma ampla lista de possibilidades. O
escopo de atividades e o campo de trabalho são vastos. As formações vão de
médicos e enfermeiros a psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas.
A coordenadora dos cursos de graduação e
pós-graduação da área da Saúde da Faculdade FECAF, Juliana Vasconcelos,
preparou uma lista de cinco pontos para considerar antes de escolher a sua
profissão ligada aos cuidados de saúde. Atuando na formação de profissionais de
saúde desde 2015, Juliana acredita que este é um momento promissor para quem
quer começar a trabalhar.
“Nunca os profissionais da saúde foram tão
valorizados. Primeiro por conta da pandemia. Ficou evidente a necessidade de
profissionais bem treinados e foram eles que lideraram a linha de frente. Além
disso, vivemos um momento especial de aumento da expectativa de vida da
população, que fez crescer a demanda de equipes multidisciplinares para serviço
de homecare de idosos, por exemplo”, analisa.
Outro ponto interessante é que surgiram novos
serviços, como a aplicação de vacinas e coleta de exames laboratoriais em casa.
E a realização de testes rápidos em farmácias. “É preciso treinar profissionais
para estas atividades que, até pouco tempo, nem existiam”, alerta Juliana.
Confira as dicas da
especialista
1 -- Empatia: para
trabalhar com saúde, é preciso gostar de atender o próximo e de se envolver com
a história das pessoas. Mais do que a competência técnica, é preciso estar
disponível emocionalmente para o trabalho;
2 -- Desafios: durante a
pandemia, vimos muitos profissionais renunciando ao convívio com suas famílias
para combater uma doença desconhecida em prol da sociedade. Isso é recorrente
na área, especialmente para médicos e enfermeiros nos hospitais;
3 -- Dinamismo: a rotina
de trabalho na saúde não é convencional. Os plantões em finais de semana,
feriados e madrugadas são uma realidade até em laboratórios de análises
clínicas e farmácias;
4 -- Vocação: se a
pessoa não fica confortável na linha de frente, talvez um curso de biomedicina
seja interessante por não ter contato direto com o paciente e sim nos
bastidores das análises de exames e estratégias de tratamentos;
5 -- Especialização: as
pesquisas em saúde nunca param e os estudos dos profissionais também. Para quem
quer enfermagem e gosta de obstetrícia, existem cursos de especialização. O
mesmo acontece com quem atua em estética e gostaria de acompanhar pacientes com
câncer, é possível trabalhar especificamente para recuperar a autoestima dos
pacientes submetidos à quimioterapia. A atualização é constante.
Faculdade FECAF
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