Conheça a
modalidade que vem ganhando espaço no meio jurídico
É fato afirmar que a esfera jurídica brasileira, em
todos os ramos do direito, está repleta de um grande volume de processos e
recursos paralisados, o que acaba desmotivando as pessoas que procuram soluções
por meio da Justiça.
Por isso, dependendo do assunto a ser resolvido, a
melhor saída é antever e se preparar para possíveis discordâncias futuras. O
direito preventivo age com o objetivo de informar e orientar nessas situações.
Esse tipo de advocacia é um canal vantajoso para todas as partes e cada vez
mais pessoas estão se antecipando aos eventuais conflitos de interesse
provenientes de um relacionamento, por exemplo.
Para a jurista Débora Ghelman, especialista em
Direito das Famílias e sócia da Lemos & Ghelman Advogados, “além de
conhecerem seus direitos e realizarem escolhas pautadas no conhecimento de um
profissional, aqueles que contratam o serviço do direito preventivo poupam o
desgaste de um demorado e custoso litígio no futuro, com base, muitas vezes, em
ferramentas como a aplicação da Teoria dos Jogos, que auxiliará o cliente na
tomada de suas próprias decisões”, afirma.
É importante entender que a concepção de família
hoje é plural e não deve ser encarada sob uma única perspectiva. Os
relacionamentos podem ser abertos ou fechados, o casal pode ter ou não ter
filhos, a convivência pode ser de dois ou vinte anos, mas é preciso
planejamento e organização da forma como se deseja garantir a plena autonomia e
liberdade do indivíduo a fim de garantir uma maior segurança jurídica.
A assessoria jurídica preventiva existe para
auxiliar em diversas situações importantes na vida de uma pessoa, seja antes de
um casamento, divórcio ou até mesmo na hora de comprar um bem. O especialista
vai orientar e preparar seu cliente para a melhor resolução possível, sempre
com o objetivo de evitar conflitos desnecessários no futuro.
Sobre o assunto, Bianca Lemos, sócia de Débora, diz
que “o romance e o afeto fazem parte das relações humanas, mas a segurança e a
prevenção também. Sempre digo que a máxima do ‘prevenir é sempre melhor do que
remediar’ é tão verdadeira que embasa a atuação preventiva na advocacia.”
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