Conheça 5 etapas
comuns a todos os tipos de migração para cloud
A
estratégia das empresas para modernizar as aplicações e migrar para uma ou mais
nuvens veio para ficar. Aliás, passou a ser tratada como uma questão de
sobrevivência e de vantagem competitiva nas mais variadas indústrias. Ao adotar
o modelo de cloud, as organizações buscam aumentar produtividade e eficiência.
Você mesmo deve ter ouvido que os dados são o novo petróleo do mundo, que as
empresas que desejam sobreviver na nova economia precisam estar orientadas a
dados, ou seja, desenvolver o que chamamos de cultura data-driven. Seguindo
esta premissa, a informação tornou-se o maior ativo de uma empresa, que, por
sua vez, precisa saber entender os dados para extrair os principais insights
para seu negócio. Com a informação certa, no lugar certo, a vantagem
competitiva das empresas passa a ser gigante.
Neste contexto, há uma pergunta que sempre me fazem: Quando você migra para uma
ou mais nuvens, seus dados também devem migrar? A resposta é sim,
principalmente se sua indústria permite a alteração sem grandes travas de
compliance. Outro questionamento comum em reuniões com clientes: A migração é
tão simples como copiar os dados dos sistemas on-premise e “colar na nuvem”?
Neste caso, a resposta é um pouco mais complexa.
A migração dos dados pode ser feita de várias formas. Porém, algumas etapas são
comuns a todas elas:
- Saber se já existe uma boa
governança de dados. Essa informação pode permitir um melhor ou pior
mapeamento das informações que sua empresa tem, e quais delas devem ser
migradas ou abandonadas. Isso significa que o mapeamento dos dados é
primordial na estratégia de uma organização que queira se transformar em
data-driven;
- Definir que nuvem (ou
nuvens) você vai escolher. Sua decisão pode ser baseada em vários fatores,
entre eles o investimento;
- O próximo passo é desenhar
uma arquitetura de dados que funcione bem para o que sua empresa deseja
fazer com eles;
- Realizar a migração dos
dados propriamente dita;
- Por último e não
menos importante, revisar os dados e realizar melhorias contínuas, desde a
revisão de ETLs (extração, transformação e carregamento das informações)
até a reorientação das fontes dos dados.
Hoje,
a demanda pela migração de dados para a nuvem tem crescido em empresas de
diversos tamanhos e segmentos. Um dos maiores grupos varejistas do Brasil
escolheu, por exemplo, a Azure como sua principal nuvem, dividindo o processo
em duas ondas. Na primeira delas, os dados foram levados do jeito que estavam.
Na segunda, toda a arquitetura de dados foi revisada quando as informações já
estavam na nuvem. O objetivo foi adaptá-las para o novo contexto de cloud.
Já em uma startup da área de telecomunicações nativa digital, toda sua
arquitetura de dados foi pensada e construída para funcionar em nuvem. Nosso
papel foi sugerir melhorias para a democratização dos dados, que é justamente a
possibilidade de todas as áreas da empresa acessarem as informações no modelo
“self-service”, ou seja, sem entrarem nas filas da área de dados ou do
departamento de TI para montarem seus dashboards descritivos ou rodarem modelos
preditivos ou prescritivos.
Alguns passos são comuns, outros mais específicos considerando a estratégia de
cada empresa. Mas se a decisão for mesmo pela migração dos dados para a nuvem,
é importante que as corporações busquem bons provedores de cloud do mercado e
estabeleçam com eles parcerias estratégicas para que o processo ocorra de
maneira fluida.
A decisão de uma empresa por fazer a migração sozinha ou em parceria com uma
equipe experiente e flexível pode fazer toda a diferença na construção de uma
jornada mais eficiente e lucrativa. Afinal, colocar dados a serviço do negócio
não é como instalar um plugin: depende do fator humano e da decisão das
lideranças de colocar o uso de dados no centro da tomada de decisão.
Danielle Franklin - diretora
comercial da Scala, empresa do Grupo Stefanini com foco na implantação de
abordagens tecnológicas que exigem alto grau de especialização em negócios,
como Analytics, Inteligência Artificial, Hiperautomação, Integração e
Cloud.
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