Apesar de todos os benefícios que nos podem ser trazidos pelo otimismo, no pensamento positivo que libera neurotransmissores que causam euforia, recompensa e satisfação, é preciso estar atento ao fato de que, muitas vezes, a positividade tóxica ignora emoções ruins e pode trazer muitas consequências semânticas, negativas.
De acordo com o PhD em Neurociências, mestre em psicologia e Biólogo, Prof. Dr. Fabiano de
Abreu Agrela, culpa, vergonha, falta de empatia, desenvolvimento e
crescimento profissional prejudicado, incluindo consequências como aumento de
ansiedade e seus reflexos na saúde mental, podem ser encarados como efeito
espelhado do comportamento na escola e até mesmo no trabalho, já que emoções
negativas nos levam a dimensões curativas sobre nossos comportamentos.
Para ele, quando entramos em contato com nossa realidade e o que podemos fazer
para performarmos melhor, a tendência é de ampliação de nossa “biblioteca
comportamental” tendo um maior e melhor repertório de ações para a vida.
O professor aponta ainda que precisamos aprender a lidar com experiências ruins
e dolorosas, pois senti-las e tratá-las, resulta em experiência e melhores
opções para melhores resultados.
Ainda conforme Fabiano, a percepção do outro sobre sobre si e até de si mesmo e
como se vê de verdade.
“A rede social traz a semântica fantasiosa causadora do egoísmo, falta de
empatia e outros indícios narcísicos”, completou.
Fabiano de Abreu Agrela reforçou que o mais importante é tentar alertar amigos
e familiares a não caírem nas armadilhas da positividade tóxica. Novamente,
para ele, o mais importante é entender os limites do outro.
“Lembre que uma pessoa que está com olhar de extrema positividade acaba
ignorando os riscos envolvidos. A inteligência deriva principalmente da
capacidade de análise de todo um panorama, seja negativo e positivo para o
processo individual, levando a evolução da sociedade, que retorna e reflete em
si mesmo”, finalizou.
Dr. Fabiano de Abreu Agrela - diretor do Centro de Pesquisas e Análises
Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe
do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International,
Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê
científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de
neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de
medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do
Brasil e investigador cientista na Universidad Santander de México. Registros
profissionais: FENS PT30079 / SFN C-015737 / SBNEC 6028488 / SPSIG 2515/5476.
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