O método é indicado para tratamento de distúrbios ginecológicos para endometriose, adenomiose, TPM intensa e outras patologias.
Implante hormonal é um dispositivo implantável embaixo
da pele, que libera hormônios de maneira progressiva por um período de até um
ano.
Trata-se de um tubinho de Silástico inerte ao
organismo, contendo substâncias ativas que são liberadas diretamente na
corrente sanguínea. A estrutura de silicone controla de forma segura as doses
de hormônio liberadas diretamente pelo implante, proporcionando um tratamento
eficaz e minimizando os efeitos colaterais.
Os implantes hormonais devem ser colocados somente
por médicos ou enfermeiros capacitados e podem permanecer no corpo mesmo após o
período de liberação do medicamento, uma vez que o material é inócuo ao
organismo. Além disso, diferentemente dos implantes biodegradáveis, em caso de
sensibilidade ao princípio ativo ou desistência do tratamento por qualquer motivo,
o paciente poderá interromper o seu tratamento a qualquer momento.
De forma errônea ele foi divulgado nas redes
sociais e até mesmo em matérias na imprensa como um método para perda de peso
ou aumento de massa muscular.
O implante jamais deve ser utilizado pensando em
qualquer benefício estético para a paciente.
Quando o tratamento é feito de forma correta e com
um produto de qualidade, os principais benefícios do tratamento são o aumento
da disposição, melhora da libido, alívio de cólicas menstruais e sangramentos
intensos.
Nem todas as mulheres devem e podem usar implantes
hormonais, pois o uso inadequado, a falta de especialização do profissional e a
procedência do produto, podem causar um efeito totalmente oposto ao desejado.
O tratamento com implantes hormonais é realizado
por meio da implantação subcutânea de um segmento de tubos de silicone
semipermeáveis. Esses tubos medem de 4 a 5 cm e comportam cerca de 40 a 50 mg
de uma substância hormonal pura, que pode ser estradiol, testosterona
bioidêntica ou progestínico.
É importante ressaltar que os implantes hormonais
são facilmente removíveis em consultório de forma rápida e indolor.
Após a implantação do implante silástico, o
hormônio é liberado gradativamente na corrente sanguínea, de maneira segura e com
dosagem personalizada, por um período de seis meses a um ano. Em suma, o método
bloqueia a ovulação, fazendo com que a mulher não menstrue ou sofra com os
incômodos indesejáveis da TPM.
O método também é utilizado para reposição hormonal
no climatério ou menopausa.
Entre os principais motivos que fazem com que os
implantes hormonais sejam cada vez mais procurados estão: eficácia,
praticidade, segurança, conforto e bem-estar da paciente.
A mulher que tem interesse em utilizar o método,
deve passar por uma avaliação clínica e laboratorial minuciosa antes da
colocação do implante. “É de suma importância que a paciente se sinta
segura e confortável com o método, para isto, deve tirar todas as dúvidas
com seu médico e também alinhar as expectativas sobre o método que irá
utilizar”.
Saber a procedência do implante, como são
manipulados e o que contém em cada um deles é fundamental para a segurança da
paciente. Cada paciente deve ter um tratamento individualizado que se
adeque de maneira específica às suas necessidades.
Além disto, é de fundamental importância o
acompanhamento constante pelo médico que prescreveu o método para que o
tratamento alcance o sucesso desejado.
Dr. Luiz Carlos Calmon – Médico Ginecologista e
obstetra, se formou na Escola de Medicina e Saúde Pública na Bahia, e possui
registro nos conselhos regionais para atendimento em 4 importantes Estados do
País (Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília). Especialista em
Histeroscopia pela Sociedade Brasileira de Endoscopia, realizou diversos cursos
de extensão nos Estados Unidos, em Oncologia, no Roswell Park Memorial
Institute – Buffalo e também Fellowship no Departamento de Prevenção de Câncer
Ginecológico do Detroit Medical Center – Michigan. Atualmente é diretor
médico da Clinica Elsimar Coutinho.
CRM- BA 7.111 | CRM SP 154.740 | CRM- RJ
520100594.2 | CRM- DF 18.839
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