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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Homens são menos afetados pelo estresse do que mulheres revela pesquisa divulgada no Dia Mundial da Saúde

Levantamento realizado pelo site Minha Vida com mais de mil pessoas revela que as mulheres também sofrem mais com o cansaço do que seus pares do gênero masculino



Mais de 50% dos homens disseram que o estresse é algo normal e que faz parte da vida e 10% afirmaram ainda que nunca sentiram estresse. Entre as mulheres, as estatísticas são bem diferentes, com 57% delas apontando que é algo que as faz muito mal e apenas 1% diz nunca ter sentido. É o que revela a pesquisa “Webedia Life - Insights” que foi realizada pelo site Minha Vida e divulgada no Dia Mundial da Saúde (7 de abril).
  

As mulheres sofrem mais também com o cansaço. A maior parte do público masculino (65%) indicou sentir que as horas de sono foram suficientes e que geralmente acordam descansados. Já as mulheres (51%) apontam que gostariam de dormir mais ao acordar. O levantamento foi realizado de forma online entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 com mais de mil visitantes do Minha Vida. Sobre o perfil dos respondentes, 74% do público é feminino, 25% tem de 55 a 64 anos, 25% de 45 a 54 anos e 20% entre 35 a 44 anos.

 

Pandemia e novos hábitos 

A pandemia trouxe novos hábitos e reforçou comportamentos em relação à saúde segundo os entrevistados. Lavar as mãos regularmente foi a campeã de respostas sobre o que os entrevistados disseram fazer para ter mais saúde e bem-estar. O hábito aparece como primeira opção desde 2017, quando foi incluído como alternativa de resposta no questionário, mas o período da pandemia aumentou a quantidade - de 60% em 2018 para 85% em 2021. Além disso, é uma preocupação que muda considerando a idade dos respondentes: os maiores de 65 anos são os mais atentos (94%) e os mais jovens, 18 a 34 anos, os que menos se preocupam (70%). 

Envelhecer com saúde (83%), ter mais disposição (74%) e entrar ou se manter em forma (56%) foram os mais votados como motivação para cuidar da saúde e bem-estar. Considerando o recorte de gênero, para os homens (50%) é mais importante do que para as mulheres (30%) manter uma vida sexual ativa para ter mais saúde e bem-estar. Ainda sobre hábitos, as mulheres (44%) utilizam mais protetor solar em busca de saúde do que os homens (9%).

Outra tendência em que se observou mudanças com a pandemia foi a compra de medicamentos pela internet. Se em 2019 apenas 29% dos entrevistados tinham esse hábito, em 2021 o número salta para 41%.

 

Dia Mundial da Saúde
 

O Dia Mundial da Saúde é comemorado todos os anos em 7 de abril desde 1950, quando a Organização Mundial da Saúde estabeleceu a data para que questões sérias relacionadas à saúde sejam trabalhadas. Com o objetivo de conscientizar a população a respeito de qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde, o Minha Vida escolheu a data para divulgar os resultados da sua pesquisa anual com a audiência, como conta Fernanda Benício, diretora-geral da Webedia Life. “Há 16 anos temos a missão de informar e inspirar as pessoas a viver mais e melhor e vimos no Dia Mundial da Saúde mais uma oportunidade de agir nesse sentido. Os insights da pesquisa são super interessantes para o público em geral e também para seguirmos produzindo conteúdo de forma aprofundada, empática e com credibilidade”.

 

Fake news e buscas na internet sobre o tema
 

Mais de 90% dos entrevistados indicou que acredita que há muitas informações falsas sobre saúde e bem-estar na internet. Para fugir das fake news, 73% procuram informações em sites especializados no tema, como o Minha Vida. As mulheres (58%) pesquisam muito mais sobre sintomas na internet do que os homens (43%). 

As buscas fazem parte ainda do momento da consulta médica para 78% dos entrevistados que, antes ou depois de ir ao consultório, procuram por informações de saúde na internet. Mais de 45% já se auto diagnosticou sobre uma condição de saúde pela internet e 31% já se automedicou após encontrar informações por meio dessa fonte.


 

Condições de saúde
 

Enquanto os homens indicaram que consultaram mais o cardiologista (53%), dentista (53%) e oftalmologista (50%) nos últimos 12 meses, os profissionais campeões entre as mulheres foram ginecologista (66%), dentista (52%) e clínico geral (49%). Entre as condições de saúde, a ansiedade foi a mais apontada, tanto por homens quanto por mulheres. Os homens completam o ranking com pressão alta (30%) e dor nas costas (27%) e as mulheres também com dor nas costas (35%) e estresse (32%). 

Outro dado interessante é que a incidência da ansiedade muda bastante se considerarmos a idade dos respondentes. Os millenialls - 25 a 34 anos - são os mais ansiosos (58%) em paralelo aos maiores de 65 anos (28%), os que menos dizem sofrer com a questão.

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