Vacinação simultânea contra a gripe e Covid-19 é
extremamente segura e otimiza a proteção contra as doenças
Devido à pandemia da Covid-19, nunca se falou tanto em vacinação. No Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, ela continua sendo destaque para o controle não só da Covid, como também de outras doenças, para garantir mais saúde e expectativa de vida à população.
O infectologista e professor do curso de Medicina, Evaldo Stanislau, da Universidade São Judas, integrante do Ecossistema Ânima Educação, reafirma que as vacinas em geral são e foram essenciais para a humanidade. “Há mais de 200 anos, quando a era das vacinas começou, as doenças infecciosas matavam muito e reduziam a expectativa de vida da população mundial. Foram as vacinas que mudaram o cenário da saúde, protegendo contra doenças virais, bacterianas e as causadas por alguns parasitas.”
O especialista destaca que foi graças à vacinação
que o mundo superou as doenças da infância e está protegendo a população idosa
com a nova geração de vacinas, como a da Covid-19. “As vacinas são seguras e
necessárias. Recomendo a todos: crianças, jovens, adultos, idosos e
profissionais de várias categorias, que possuem calendários de vacinação
próprios. As pessoas precisam se informar sobre isso.”
Vacinação simultânea - Em plena campanha contra a gripe e a Covid-19, Evaldo afirma ainda que a vacinação simultânea das duas é uma prática absolutamente segura, corriqueira e necessária, otimizando o momento da proteção.
“Quando há indicação, recomendo a vacinação
simultânea, não há problema nem interferência. No começo da vacinação da
Covid-19 não misturávamos outros imunizantes, porque queríamos observar o
comportamento deste sozinho e acompanhar o seu desempenho. Hoje, com bilhões de
pessoas vacinadas no mundo e conhecendo as suas segurança e eficácia, não se
deve perder a oportunidade de vacinar contra essas duas doenças tão
importantes.”
História - As vacinas, como a conhecemos hoje, tiveram início em 1796, na Inglaterra, quando a epidemia de varíola matava muitas pessoas. O médico Edward Jenner observou que as ordenhadoras de leite contaminadas com a varíola bovina ficavam imunes à varíola humana.
Após muita pesquisa, Jenner desenvolveu uma vacina
para proteger as pessoas da varíola. Assim, surgiu a Vaccinia, em português
vacina. No início, houve muita rejeição à nova descoberta. Felizmente, a vacina
da varíola se expandiu e, com isso, a doença está extinta desde 1980, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS).
São Judas]
Nenhum comentário:
Postar um comentário