Pedagoga,
Georgya Corrêa, discorre sobre o período pandêmico e dá dicas de como
proporcionar uma volta saudávelDivulgação / MF Press Global
Após quase 2 anos sem aulas presenciais, algumas escolas no Brasil começam a se preparar para o retorno à normalidade, mesmo que ainda com limitações relacionadas à pandemia de covid-19. De acordo com a Dra. Nusheen Ameenuddin, pediatra da Mayo Clinic e Janice Schreier, terapeuta clínica da Mayo Clinic Health System, em La Crosse, Wisconsin, o período de crise sanitária foi mais danoso para as crianças do que se imagina.
A terapeuta conta que apenas em 2021 houve um aumento de mais de 30% nas ocorrências de saúde mental nas salas de emergência. Nesse contexto, a diretora pedagógica da Escola Teia Multicultural, Georgya Corrêa, acredita que a volta presencial pode ajudar a melhorar o quadro emocional dos mais novos. “Para a criança o adequado é brincar junto, rolar no chão, abraçar umas às outras e ter essa espontaneidade. A pandemia não possibilitou mais essa troca, ficou tudo mais isolado”, explica.
Para o retorno presencial, a pedagoga alerta para as diferenças de características entre as pessoas. “Existem crianças mais introspectivas, que podem ter dificuldades de relacionamento e outras que são super ativas, que podem ser um pouco mais ansiosas. Essas diferenças podem preocupar os pais por não saberem como a criança vai reagir, então tanto um grupo quanto o outro precisam ser bem orientados pelos pais e bem acolhidos pela equipe de educadores”, detalha.
Georgya chama atenção que este é um momento de atenção redobrada dos educadores sobre questões sócio emocionais. “É importante lembrar que as crianças estavam muito tempo sem esses relacionamentos e devemos priorizar essas interações. Há também uma preocupação muito grande sobre a falta de conteúdo, mas é necessário dar um tempo para que haja uma readaptação”, aconselha a pedagoga.
Em casa, de acordo com
Georgya Corrêa, os pais têm um papel fundamental de conscientização quanto a
adoção das medidas de segurança contra a covid-19. “Também é essencial passar
confiança, falar para a criança que vai dar tudo certo e confiar nos adultos
que estarão cuidando dela na escola para que se sinta mais segura”, pontua.
Teia Multicultural
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