Risco de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos após os 65 anos de idade. Outros fatores que podem aumentar a probabilidade são histórico de traumas cranianos e hipertensão arterial
Considerada uma
das doenças mais comuns na terceira idade, o Alzheimer é a forma mais frequente
de demência (condição caracterizada pela morte de células cerebrais) e
alteração neurodegenernativa. Ele atinge o sistema nervoso e leva à perda
evolutiva de memória e de outras capacidades intelectuais, como dificuldades de
atenção, pensamento, fala e mudanças do comportamento. Após os 65 anos de
idade, os riscos de desenvolver a doença dobram a cada cinco anos, antes desse
período ela é considerada rara. No entanto, fatores como histórico de traumas
cranianos e hipertensão arterial podem aumentar a probabilidade.
A doença de Alzheimer
é responsável por 60% a 80% dos casos de demência. Acomete aproximadamente 11%
dos indivíduos com 65 anos ou mais, e um terço daqueles com idade acima de 85
anos. Entretanto, existem diversos tipos de demência, entre eles a demência
vascular, que ocorre por redução do fluxo de sangue para algumas regiões do
cérebro; e a demência associada à doença de Parkinson.
Os pacientes com a
doença de Alzheimer podem demorar anos para saberem que têm a doença, pois
alguns de seus sintomas, como a perda de memória e o raciocínio lento,
geralmente começam de forma discreta e podem ser interpretados pelos parentes
ou cuidadores como consequências normais do envelhecimento.
A doença é
lentamente progressiva e apresenta três estágios: leve (inicial), moderado e
avançado. Essas fases não são claras e, na prática, os eventos de cada estágio
podem se sobrepor.
Cuidados
importantes para o bem-estar dos pacientes com a doença de Alzheimer
O impedimento na
comunicação é um dos principais desafios apresentados por quem cuida de idosos
portadores da doença, pois, além de amor, carinho e paciência, é preciso criar
estratégias para lidar com situações do dia a dia, manter uma rotina diária e
tomar alguns cuidados para o bem-estar dos pacientes.
- Manter
a chave, celular e carteira sempre no mesmo local;
- Deixar
a casa em ordem, sem itens soltos no chão, sem tapetes e sem excesso de
móveis;
- Colocar
fotos e outros objetos com significados espalhados pela casa;
- Ter
corrimão no banheiro e nas escadas;
- Diminuir
o número de espelhos (eles podem confundir ou assustar os pacientes);
- O
calçado deve ser confortável e não escorregadios;
- Manter
pulseiras de identificação;
- O
celular deve estar sempre em modo capaz de compartilhar a localização;
- Agendar
consultas ou outras atividades sempre no mesmo dia e horário.
Por não ter cura,
fechar um diagnóstico em seus primeiros estágios é importante para uma melhor
qualidade de vida do paciente. Para fazer essa análise, os médicos se baseiam
na história clínica, no exame físico e na exclusão de outras possíveis causas
de demência. Até o momento não existe nenhum exame específico que indique a
presença da doença de Alzheimer. Os cuidados e tratamento têm como objetivo
diminuir a progressão dos sintomas, perda cognitiva e do declínio físico que
são associados à doença.
De acordo com o
médico neurologista Dr. Willians Lorenzatto, nem todo paciente com alteração da
memória tem ou vai evoluir com doença de Alzheimer. Mas a avaliação inicial com
o médico e acompanhamento são importantes para identificar os casos, orientar
pacientes e familiares e iniciar o tratamento precocemente.
Com o intuito de
esclarecer todas as informações sobre a doença de Alzheimer, desde tratamento,
prevenção, sintomas e causas, o Portal Fale Abertamente, no ar desde 2018, atua
como um grande aliado no enfrentamento da doença. A página traz também
importantes conteúdos que auxiliam os familiares e cuidadores a manter o
bem-estar dos pacientes. A plataforma pode ser acessada por meio do link ou pelo Instagram.
FQM - empresa da indústria
farmacêutica.
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