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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

7 dicas para a prevenção de afogamento infantil

No mês Nacional de Segurança Aquática, especialista auxilia pais e cuidadores para evitar acidentes aquáticos com crianças e adolescentes

 

O afogamento é a segunda causa de mortes acidentais entre crianças e adolescentes com até 14 anos de idade. Entre a faixa etária de 1 a 4 anos é ainda mais fatal, ocupando a primeira colocação, segundo análise dos dados mais recentes do Datasus/ONG Criança Segura.


As internações por esse tipo de acidente também preocupam. Durante a pandemia, em 2020, período que muitas famílias ficaram isoladas dentro de casa, as hospitalizações por afogamento aumentaram 7%. Isso demonstra que o risco também existe no ambiente doméstico.


“O afogamento não está ligado apenas aos ambientes como piscina, lagos ou mar. Um recipiente com água rasa, a partir de 2,5 cm de profundidade, comum em todas as casas é o suficiente para a ocorrência”, explica Erika Tonelli, coordenadora geral do Instituto Bem Cuidar, área meio da Aldeias Infantis SOS no Brasil.


A fim de alertar os adultos, a especialista separou dicas para prevenir os afogamentos e permitir que as crianças aproveitem seus dias com segurança:


1.           Nunca deixe as crianças sozinhas dentro ou próximas da água, por menor que seja o tempo. Erika reforça que poucos segundos podem ser fatais. Um adulto deve supervisioná-las de forma ativa o tempo todo.


2.           Ensine às crianças que nadar sozinho, sem ninguém por perto, é perigoso, por mais que elas já saibam dar braçadas. Outro ponto de alerta é a brincadeira no entorno da piscina. Nunca permitam corridas, para evitar escorregões. Empurrões, pular em outras pessoas ou simulações de afogamento devem ser práticas proibidas na hora de brincar nas piscinas, lagos, rios ou no mar.


3.           O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis podem estourar ou provocar instabilidade, tombando a qualquer momento e provocando uma maior vulnerabilidade ao afogamento.


4.           Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou travas de segurança. Atenção: alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Certifique-se, especialmente, quando estiver em uma viagem, em casas de veraneio locadas ou mesmo em pousadas.


5.           Evite deixar brinquedos ou outros atrativos próximos a piscina ou a um reservatório de água, como na lavanderia da residência, por exemplo.


6.           Após utilizar baldes, bacias, banheiras ou piscinas infantis, mantenha-os vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças. Eles podem querer enchê-los para brincar.


7.           Deixe as portas do banheiro e da lavanderia fechadas ou trancadas por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário para baixo lacrada com um dispositivo de segurança. Há muitos episódios de afogamento nesse ambiente da casa.

Para saber mais sobre prevenção de acidentes de crianças e adolescentes, participe do curso online e gratuito “Prevenção de Acidentes no Dia a Dia”, liderado pelo Instituto Bem Cuidar, acessando o link: https://institutobemcuidar.org.br/curso-de-prevencao-de-acidentes-no-dia-a-dia/

 

 

Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages)

www.aldeiasinfantis.org.br

 

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