Segundo o médico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Victor Cutait, hoje há diversas técnicas para melhorar a aparência de forma simples, menos invasiva e mais segura -- o que garante uma recuperação mais rápida e mais tranquila para este público
O autocuidado é essencial durante toda
a vida, inclusive na terceira idade. As boas relações que cultivamos no dia a
dia, como o cuidado pessoal e a vaidade diária são aspectos que melhoram a
autoestima e que, consequentemente, elevam a autoconfiança no trabalho, nos
relacionamentos e em tudo ao redor.
O aumento da procura por procedimentos
estéticos confirma a busca por mais qualidade de vida deste público. Segundo a
última pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o
percentual de procedimentos em idosos passou de 5,4% para 6,6% entre 2016 e
2018 - e a tendência é de crescimento.
Os procedimentos mais procurados são os
faciais, como o microlifting, procedimento minimamente invasivo, que reduz as
principais rugas do rosto e pescoço, além de reduzir a flacidez da pele e
tratamento das pálpebras.
O médico membro da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica, Dr. Victor Cutait, avalia o crescimento do público mais
velho, tanto feminino quanto masculino, em seu consultório, em São Paulo. “Foi
uma das faixas etárias que mais cresceu na clínica. Isso porque a tendência da
sociedade é de se cuidar cada vez mais. A terceira idade de hoje é muito
diferente em comparação há uma década. Esse público tem maior liberdade para
expressar a vaidade e, se há algo que o incomoda, buscam alternativas e meios
para tal mudança.", destaca.
O profissional também avalia que a
medicina avançou muito e hoje há diversas técnicas para melhorar a aparência de
forma mais simples, menos invasiva e mais segura -- o que garante uma
recuperação mais rápida e menos traumática.
O que é essencial, principalmente para
o público da longevidade, que, na maioria das vezes, possui algum problema
crônico de saúde, como hipertensão ou diabetes. O médico explica que para estes
pacientes há algumas ressalvas, que inclui controlar a doença antes da
operação. “O paciente precisa estar saudável e bem, incluindo psicologicamente
antes de realizar o procedimento estético”, aponta.
Cirurgia
plástica revitaliza a aparência, mas não há milagre
O médico ainda ressalta que os procedimentos
estéticos melhoram, e muito, a estética. Desta forma, a cirurgia é uma
ferramenta para trazer a melhor versão de cada um -- considerando a idade e os
hábitos de rotina -- como boa alimentação e prática regular de atividades
físicas.
“Rejuvenescer 20 anos é impossível. O que a cirurgia
proporciona é melhorar a aparência com a idade atual de cada um. A mudança
começa de fora para dentro e transforma tudo: desde a relação consigo mesmo até
com os outros. É contagiante”, finaliza Cutait.
Victor Cutait -graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Marília
(2001) com especialização em cirurgia plástica pelo Instituto Brasileiro de
Cirurgia Plástica, em São Paulo. Ele é membro da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica (SBCP), professor de cirurgia plástica da Universidade Nove
de Julho (UniNove) e dirige a Clínica Cutait Cirurgia Plástica, especializada
em Cirurgia Plástica, Dermatocosmiatria e Fisioterapia Dermatofuncional. O
médico cirurgião é pioneiro em lipoaspiração fracionada no Brasil.
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