Especialista do Hospital Paulista explica vantagens
do procedimento, muitas vezes realizado juntamente com a rinoplastia estéticaShutterstock
A rinoplastia funcional consiste na cirurgia para resolver distúrbios respiratórios ocasionados por problemas no nariz, podendo ser realizada em conjunto com a rinoplastia estética. As duas têm como objetivo melhorar a qualidade respiratória do paciente e restabelecer a simetria do órgão, respectivamente.
“Ao contrário da rinoplastia, que tem um objetivo exclusivamente estético, a
rinoplastia funcional é realizada para corrigir a estrutura interna (septo) e
ou externa (pirâmide nasal - óssea e ou cartilaginosa) do nariz, restabelecendo
sua função respiratória”, explica o otorrinolaringologista do Hospital Paulista
Dr. José Eduardo Lutaif Dolci.
Entre as diversas possibilidades de correção na cirurgia estão o desvio de
septo, narizes tortos em decorrência de crescimento e traumas e pinçamento de
válvula nasal interna ou externa, que causam obstruções e deformidades
congênitas -- quando é necessário reconstruir o nariz.
Segundo Dr. Dolci, na grande maioria das vezes, as cirurgias estão juntas,
tanto a estética, como a funcional.
“Devemos chamar a atenção à formação do
otorrinolaringologista, que deve conhecer tanto a parte funcional como a parte
estética do nariz. Os desvios septais são os maiores causadores da dificuldade
em respirar, assim como as hipertrofias de cornetos. Por isso, as cirurgias
devem acontecer de forma combinada”, destaca.
O especialista ainda fez menção ao cirurgião Jacques Joseph, conhecido como o
pai da rinoplastia moderna. “Não é plausível termos que chamar dois
engenheiros, um para a construir o piso e outro para construir o teto de uma
casa. Da mesma forma, usamos como analogia a cirurgia do nariz. Um único
cirurgião deve ser capaz de fazer a procedimento por completo.”
Reconstruções e cirurgias malsucedidas
O médico ressalta que a rinoplastia funcional também é utilizada para corrigir
cirurgias estéticas malsucedidas. "À medida que as técnicas de rinoplastia
evoluíram, cirurgias mais invasivas deixaram de acontecer. Hoje em dia, é menos
comum encontrarmos cirurgias destrutivas como no passado. Porém, é
absolutamente comum que um cirurgião faça reconstrução de rinoplastias anteriores, que possam ter deixado sequelas e
problemas respiratórios importantes”, explica.
Segundo o especialista, em meio às décadas de 1960
e 1970, os procedimentos causavam inúmeros problemas de ordem funcional, como
pinçamento de válvula e perfurações septais. “Hoje, as técnicas são mais
conservadoras e as cirurgias, estruturadas. Os especialistas priorizam a
manutenção da função do nariz.”
Dr. Dolci finaliza com um alerta sobre a importância de priorizar bons
hospitais na realização dos procedimentos. “Esse é, realmente, um diferencial.
No Hospital Paulista, por exemplo, dispomos de uma estrutura excelente, além de
uma equipe altamente capacitada. Nosso centro cirúrgico é muito bem equipado e
os quartos trazem o conforto necessário para o pós-operatório”, finaliza o
médico.
Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
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