Segundo pesquisa, para 89% dos executivos, o ESG é importante para os negócios, além de melhorar as relações com o time e fornecedores
Um
pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas, pode mudar o mundo, como
diria a antropóloga Margaret Mead. E com os CEO’s que estão à frente de
grandes, médias e pequenas organizações, e que praticam de fato soluções
sustentáveis, não é diferente. Ainda que sejam poucos, o século 21 trouxe
grandes mudanças no cenário global, incluindo a de lideranças cada vez mais
empáticas, transparentes e respeitosas às pessoas e ao meio ambiente. Eles são,
afinal de contas, o futuro de uma nação.
“Antigamente
existia uma ideia de sermos os melhores do mundo dentro do que fazíamos, mas
hoje esse conceito mudou e as questões são centralizadas de como seremos os
melhores para o mundo. Os CEOs que já enxergam isso tem um alto
nível de autoconsciência, buscam a escuta afetiva e não apenas a escuta ativa”,
afirma Gabrielle Teco, CEO da Qura - hub especializada em curadoria de
conteúdos para empresas e executivos. E eles estão realmente transformando esse
cenário.
De
acordo com um levantamento do International Business Report (IBR), feito pela
Grant Thornton em 29 países, para 89% dos entrevistados, o ESG é importante
para os negócios. Ao falar de relacionamento com os clientes e fornecedores,
54% deles também acreditam que o ESG melhora as relações, e outros 53% dizem
que hábitos ambientais, sociais e de governança abrem novas fontes de
financiamento a taxas mais competitivas. Um ganha-ganha de todos os lados.
“É
uma troca do paradigma do ‘eu’ pelo ‘nós’, onde essas liderança buscam
fortalecer os elos de confiança, priorizando os interesses de todos os
stakeholders. É um olhar muito mais sistêmico e de interdependência, mas onde
todos trabalham juntos de forma consciente, inovando em produtos, processos e
modelos”, analisa a CEO. A mecânica para isso funcionar, no entanto, tem que
vir do topo, e por isso as lideranças são apontadas como o futuro de uma
sociedade cada vez mais sustentável.
Dentre
as práticas, não admitir nenhuma medida que coloque em risco as pessoas, em
termos de segurança e vida, liderarem em prol da educação e do senso de comunidade,
construir um legado baseado em suas crenças, convicções e valores em cima de um
pilar ético e humanizado, são algumas das experiências dessa jornada que
necessitam ser exercidas constantemente. “Demonstrar interesse nas pessoas,
respeito e consideração, responder com empatia, comprometer-se com a inclusão e
diversidade, e estimular jovens talentos com o coaching dentro do time e
promover práticas em defesa do meio ambiente, são pautas que já estão na cabeça
dos novos líderes que virão. Estar comprometido com isso hoje não é apenas
saudável, mas é também a alma e futuro dos negócios”, finaliza Gabrielle.
Qura
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