Última edição da
pesquisa de Impacto, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, revela que,
quando o assunto é comércio eletrônico, porte da empresa se sobrepõe ao
segmento de atuação
As vendas pela internet aumentaram com a pandemia
do coronavírus e estão sendo responsáveis por parte significativa das vendas de
produtos e serviços dos pequenos negócios. A 11ª edição da pesquisa “O
Impacto da pandemia do coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo
Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), detectou que mais da
metade do faturamento de 1/3 dos microempreendedores individuais (MEI), que
atuam nesse mercado, provém dessa fonte. Entre os donos de micro e pequenas
empresas esse percentual cai para 22%.
De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos
Melles, vender pela internet foi um dos caminhos encontrados por cerca de 70%
dos donos de pequenos negócios para driblar a crise, que obrigou que diversos
estados determinassem medidas restritivas para conter a proliferação da
Covid-19. “A necessidade de inovar e descobrir novas alternativas para manter a
renda permitiu que muitos empreendedores passassem a ter a principal parte de
seu faturamento nas vendas online. O curioso é que o público que mais tem se
beneficiado é justamente o dos microempreendedores individuais”, enfatiza.
“O MEI depende mais das ferramentas digitais do que
as micro e pequenas empresas. A pesquisa mostra que, quando o assunto é
comercialização de produtos de forma online, pesa mais o porte do negócio do
que o segmento de atuação dos empreendedores”, destaca Melles. Entre as 21
atividades analisadas, em 14, a importância do comércio eletrônico no
faturamento foi maior para os MEI. Mais da metade dos microempreendedores
individuais do Turismo alegaram ter mais de 50% das vendas oriundas da
internet, seguidos pelos da Economia Criativa (46%), Indústria Alimentícia
(45%) e Artesanato (43%).
Em uma outra edição da pesquisa de Impacto, o
Sebrae já havia detectado que a plataforma Whatsapp é a preferida pelos
empreendedores que se inseriram no mundo virtual, com 84% de adeptos. Cerca de
90% das empresas que exercem atividades como Artesanato, Beleza e Moda, e que
digitalizaram sua comercialização, usam esse recurso para vender seus produtos
e serviços. Instagram e Facebook são as próximas opções, com 54% e 51%,
respectivamente e apenas 23% dos negócios vendem por sites próprios.
Presença Digital
O
Sebrae dedica o mês de julho à temática da presença digital. Ao longo de todo o
mês, será realizada uma série de atividades voltadas ao debate sobre a
importância da transformação digital nos pequenos negócios. A pesquisa de
Impacto da Pandemia nas MPE mostra que quem aderiu às vendas online e soube
explorar melhor as ferramentas sentiu menos as consequências da crise. A
comercialização de produtos pela internet foi acelerada pela pandemia. Por
isso, conheça todas as soluções de gestão disponibilizadas, gratuitamente, pelo
Sebrae e acompanhe a programação nas redes sociais da instituição.
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