As pessoas nasceram com a essência de serem livres, para agir segundo seu livre arbítrio, para se movimentar, se expressar e fazer suas escolhas de forma autônoma e espontânea, desde que respeitadas as leis e as outras pessoas. Inúmeros são os fatores que podem direcionar ou mesmo cercear essa liberdade, desde econômicos, políticos, sociais ou de saúde. E este último pode ser especialmente grave, superando todo e qualquer cálculo de risco ou projeção, como vimos nesta pandemia, problema que afetou os países globalmente, restringiu a liberdade de ir e vir, de se relacionar e de agir.
Passado mais de um ano
desde que a COVID-19 se instaurou no País, a sociedade buscou formas de se
adaptar e de retomar suas atividades, embora, infelizmente, nem sempre dentro
dos padrões de segurança necessários, no momento que todos anseiam por retomar
sua plena liberdade. O descompasso entre o estágio de controle da pandemia no
Brasil, comparativamente a países como os Estados Unidos, mostra que a
liberdade de ir e vir não depende mais apenas de nós e das condições de cada
indivíduo ou nação - ela envolve o ecossistema global, na medida em que a falta
de segurança de um lado do mundo interfere no outro. Mas há obstáculos que as
criações tecnológicas têm ajudado a vencer. E a aviação executiva e seus
maravilhosos equipamentos têm se mostrado como importante alternativa para a
locomoção segura das pessoas e empresas que têm acesso a ela, acesso este que
tem sido muito facilitado pelo modelo de propriedade compartilhada, devido à
redução no custo de aquisição e de manutenção.
No mercado
norte-americano, há filas de espera para comprar aeronaves usadas, com muitas
pessoas e empresas que nunca antes haviam pensado na possibilidade de ter uma
aeronave própria, pensando agora em adquirir uma. Há uma diferença expressiva
em termos do nível de riqueza existente nos EUA e aquele do Brasil. Lá, nesse
momento, há um excedente de recursos que se busca direcionar a investimentos
nesta área, sem a preocupação se eles serão os mais eficientes e racionais. A
preocupação é apenas ter a liberdade de se locomover livremente, em condições
seguras, sem a necessidade de fazê-lo por um meio de transporte aéreo coletivo.
No Brasil, onde as condições de controle da pandemia são ainda críticas, ganha
ainda mais valor a segurança da aviação executiva, não só para os deslocamentos
dentro de um mesmo estado, região ou do País, mas também para quem precisa ou deseja
se deslocar com frequência para outros países, contando aí com aeronaves de
maior porte. Esta é uma possibilidade que nos estimula a sensação de liberdade,
e, efetivamente, nos dá condições de exercê-la com segurança.
Na propriedade
compartilhada, vamos muito além disso, exercendo essa escolha de forma
inteligente, sem o desperdício ocasionado pela ociosidade usual das aeronaves
adquiridas no modelo de uso exclusivo, sem ter de alocar recursos
desnecessários para ter acesso aos benefícios da aviação executiva, mas fazendo
isso de forma inteligente e racional. Afinal, a própria concepção atual de
mundo passa, cada vez mais, pelo uso inteligente dos recursos, pelo
compartilhamento de ativos. Inclusive para viajar para os Estados Unidos ou
para o Caribe, em um final de semana, com a certeza de que este é um luxo
inteligente ao qual vale a pena e é possível ter acesso.
Marcus Matta - CEO da Prime You
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