Especialistas
recomendam que a população não tema a vacina e explicam o que fazer em caso de
reaçõesDivulgação
A vacinação contra a Covid-19 trouxe um medo
natural relacionado às reações adversas que algumas pessoas já apresentaram,
principalmente da Astrazeneca. Depois da agulha, o medo de o braço doer, da
febre, mal-estar e até mesmo outros sintomas menos comuns, como diarreia e
vômito.
O Instituto da Vacina de Curitiba sempre alerta aos
pacientes que as reações a qualquer vacina podem acontecer e que a melhor forma
de lidar com os efeitos colaterais é a informação.
“No caso das vacinas contra a Covid-19, as dores de
cabeça e perda de apetite são reações comuns. Existem relatos de complicações
mais específicas, como a formação de trombos, mas não foi comprovado que tenham
realmente sido desencadeadas pelas vacinas. E, mesmo que tenham sido, foram em
uma incidência baixíssima”, conta Josiele Baranovski, gerente do Instituto da
Vacina de Curitiba.
De acordo com os especialistas, as reações a
qualquer tipo de vacina se dividem em leves, moderadas e graves. As leves
seriam dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação. Reações moderadas
incluem cansaço, febre, dor no corpo, semelhante a um resfriado. As reações
graves, como choques anafiláticos, podem acontecer mas são raras e não são
exclusividade das vacinas contra a Covid-19, podem ocorrer com qualquer vacina
ou medicamento.
“As reações às vacinas da Covid-19 não são
diferentes das outras. Na maioria das vezes basta repouso, aumento de ingestão
de líquidos e compressas locais com água em temperatura ambiente por período
não maior do que 24 a 48 horas. Analgésicos e antitérmicos podem ser
empregados, com orientação médica, quando necessário. Se os sintomas
persistirem é preciso buscar atendimento especializado”, explica a médica Maria
Teresa Resnauer Taques, do Plunes Centro Médico, de Curitiba (PR).
Para os especialistas, a esmagadora maioria das
reações às vacinas contra a Covid-19 são leves ou moderadas, ocorrendo dentro
de 24 a 48 horas, e desaparecendo no máximo em três dias. “Nos casos que não
seguem essa evolução é recomendado procurar orientação médica para maior
segurança”, alerta Josiele.
Vacina ainda é a melhor prevenção
Os benefícios do uso da vacina superam em muito o
risco de alguma reação. A Covid-19 ainda não tem um tratamento específico e
somente a vacina pode frear a pandemia. “Medos e mitos infundados não devem servir
de desculpa para abrir mão desse recurso inestimável. O risco de quem
prefere não tomar o imunizante é sempre muito maior que o de quem toma”, frisa
Josiele.
Para o Instituto da Vacina, a reação vacinal não
está relacionada com a eficiência do processo. A vacina irá desencadear
proteção esperada independentemente de causar ou não reações adversas.
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