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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Avanço da tecnologia transforma a relação do brasileiro com o dinheiro

Relatório da Kantar IBOPE Media mostra as principais mudanças no setor financeiro durante a pandemia

 

O mercado financeiro nacional vem se transformando nos últimos anos e a entrada de players digitais chacoalhou a forma de atender o cliente. A digitalização, no entanto, acelerou por conta da pandemia de covid-19. Diante das orientações de distanciamento social, serviços como cashback, PIX e QR Code se popularizaram e transformaram a forma como o brasileiro se relaciona com o dinheiro. 

É o que revela a edição de julho do Data Stories, conteúdo temático lançado mensalmente pela Kantar IBOPE Media. Batizado de “Smart Banking: a nova relação com o dinheiro e o saldo da inovação”, os principais insights do relatório destacam o novo comportamento do consumidor e os cuidados na hora de gastar dinheiro.

 

Novos comportamentos 

A pandemia de Covid-19 provocou uma crise em termos sanitários e econômicos. O cenário de incertezas fez com que o brasileiro passasse a poupar mais. De acordo com a Kantar IBOPE Media, hoje 81% das pessoas gastam dinheiro com mais cuidado do que o faziam antes da pandemia. Esse tipo de comportamento apresentou um crescimento de 32% em relação aos dados de cinco anos atrás. 

Outra mudança está relacionada à aplicação do dinheiro. As poupanças não são mais o principal meio de poupar dinheiro na cabeça dos investidores. Com a digitalização dos serviços bancários e o acesso facilitado a corretoras de investimento, cresceu a quantidade de pessoas que buscam alternativas e comparam as opções disponíveis no mercado. A quantidade de pessoas que declaram sempre procurar a melhor opção em serviços e aplicações cresceu 42% nos últimos cinco anos.

Esse hábito, inclusive, é mais visível entre a Geração Y (26-40 anos), uma vez que 60% das pessoas dentro dessa faixa etária estão preocupadas com suas aplicações. A Geração X (41-60 anos) e os Baby Boomers (60-75 anos) aparecem em seguida, com 56% e 49%, respectivamente. A Geração Z (18-25 anos), por sua vez, é a menos prevenida, com 48%. 

Ainda dentro deste contexto, é importante destacar que o dinheiro físico está sendo usado cada vez menos, com queda de 11% em 2020. Por outro lado, as carteiras virtuais apresentaram aumento: 4,4% dos internautas que fizeram algum pagamento, declararam ter realizado a ação por aplicativos, sendo a Geração Z a mais adepta, com 7% realizando ao menos uma compra dessa forma.

 

Outros fatores de impacto 

Nem só dinheiro movimenta o mercado financeiro. Antes de contratar um serviço, os brasileiros levam em consideração diferentes fatores. O principal deles é o atendimento prestado. Um contato mais próximo e eficiente é importante para 54% dos entrevistados pela Kantar IBOPE Media, tendo maior peso para a Geração Z (61%). 

A taxa de juros, por sua vez, ocupa a segunda posição. Um banco que pratica valores amigáveis é relevante para 42% dos brasileiros. Esse fator é observado, principalmente, pela Geração X (46%). 

Ainda há outros dois pontos que pesam na escolha ao fechar um negócio financeiro: a quantidade de serviços oferecidos pela internet (15%) e a recomendação de pessoas próximas (13%). Ambos são mais observados pela Geração Z, com 23% e 24%, respectivamente. 

Confira mais na edição de julho do Data Stories, disponível no site da Kantar IBOPE Media.

 

 

Kantar

www.kantar.com/brazil

 

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