Com a mudança de Memorial para Museu da Inclusão, além de uma reforma física, o escopo de trabalho será ampliado levando em conta a necessidade de preservação ampla do patrimônio das pessoas com deficiência no Estado de São Paulo
A partir desta
quinta-feira, 8, o Museu da Inclusão, equipamento museológico da Secretaria
de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, assumirá sua atuação de
forma ampla e como uma rede de preservação de memórias da luta por direitos das
pessoas com deficiência.
O processo de
remodelação e manutenção desse compromisso foi iniciado em 2018 e se consolida
hoje, levando em conta tanto as memórias do movimento, quanto as atualidades de
um processo permanente de luta das pessoas com deficiência.
"A luta por
direitos e oportunidades iguais vem de vários anos, mas, nas últimas quatro
décadas que tomou um caminho claro, definido e definitivo pela acessibilidade e
inclusão. A história contada no Memorial agora se eterniza com o Museu da
Inclusão. O Governo de SP, desde o 1º dia, assumiu de forma incondicional o
trabalho voltado às pessoas com deficiência", afirmou a Secretária
de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão.
O Museu da Inclusão
tem suas operações geridas pela Organização Social Abaçaí Cultura e Arte,
que continuam na prerrogativa de preservar e comunicar a luta por direitos das
pessoas com deficiência, no que tange o movimento social e sua busca histórica
por direitos pela inclusão.
Além de uma reforma
estrutural no espaço, prevista para o próximo ano, será lançada, em novembro,
uma exposição virtual totalmente acessível sobre Direitos Humanos, já sob a
nova marca do Museu da Inclusão. A mudança também auxilia na busca por tornar
cada vez mais imediata e presente essa luta.
Maior abrangência e
representatividade
A mudança de Memorial
da Inclusão para Museu da Inclusão vai além da nomenclatura, pois ser museu é
uma ação, um compromisso social. Trata-se de um investimento físico na
estrutura com o espaço acessível, mas, também, da aproximação das novas
gerações de ativistas, de produção compartilhada de exposições, discussão de
pautas contemporâneas, ações educativas acessíveis e inclusivas e produção de
pesquisa e conhecimento.
Escrevendo histórias
Essa
mudança não anula nem apaga a história e o legado construído até aqui, a
exposição "Memorial da Inclusão: os caminhos da pessoa com
deficiência", continua existindo dentro do Museu da Inclusão e constitui a
primeira exposição de longa duração. Outras exposições serão montadas e
concebidas em breve nesse novo modelo e formato.
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