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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Disco artificial para o tratamento da coluna vertebral. Entenda

Pesquisa brasileira indica técnica, que substitui o disco doente, como a melhor opção para recuperação dos pacientes


Artroplastia de disco é o nome do processo cirúrgico para a substituição de uma articulação doente por uma artificial, também conhecida como prótese de disco. O objetivo do procedimento é devolver à estrutura afetada sua funcionalidade original, ou seja, sem perda de mobilidade e retorno a realização de atividades do dia a dia.

O processo envolve a coluna vertebral, que é composta por vértebras e discos entre elas. Os discos intervertebrais têm a função de absorver os impactos gerados por movimentos e posturas, a fim de minimizar danos à coluna. Tal função, no entanto, causa prejuízos a essa estrutura ao longo do tempo, como: degeneração discal, hérnias de maior gravidade, protusão e espondilose.

“Na especialidade de ortopedia da coluna, artroplastia é a troca do disco intervertebral, que pode ser realizada tanto na área cervical (região do pescoço) quanto lombar (região do abdômen)”, explica Dr. André Evaristo Marcondes, ortopedista, especialista em cirurgia de coluna no Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês.

Uma das vantagens da artroplastia é colaborar com o pós-operatório do paciente. Uma pesquisa publicada na Revista da Coluna, da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), analisou três tratamentos para degeneração dos discos cervicais em 24 pacientes e revelou que o processo é a opção que mais colabora com a qualidade de vida dos pacientes.

Foram observados parâmetros de limitação do aspecto físico, estado geral da saúde, vitalidade, limitação do aspecto emocional, saúde mental e aspectos sociais. “Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, por isso expõe menos o paciente aos riscos inerentes do processo cirúrgico e reflete também em uma recuperação mais rápida”, revela o especialista e coautor do artigo Dr. André.



Diagnóstico precoce evita complicações

As patologias que acometem os discos podem causar compressão de nervos e prejudicar movimentos de braços, pernas, além de uma série de desordens, como: dores de cabeça, fraqueza muscular, perda de sensibilidade nos membros superiores e inferiores, incontinência urinária e intestinal, entre outros.

O diagnóstico precoce evita que a doença evolua até chegar aos pontos incapacitantes. Por isso, é importante procurar ajuda médica ao sentir dor na coluna. 

“A adoção de hábitos saudáveis, como boa alimentação e exercícios físicos, pode colaborar com a prevenção de doenças da coluna, bem como para sua restauração. Mas se houver a necessidade de tratamento, o médico especialista vai indicar a opção mais adequada ao paciente, de acordo com a evolução da patologia e estilo de vida”, encerra Dr. André Evaristo.


Hoje, o especialista é um dos cirurgiões que mais realizou o procedimento no Brasil. Há cerca de dez anos, atende casos de coluna cervical e, desde que a tecnologia foi modernizada no mundo, opera também a coluna lombar.





Dr. André Evaristo – Ortopedista Especializado em Coluna - Formado pela Universidade de Marília, fez residência médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital do Servidor Público Municipal (SP) e é Especialista em Cirurgia da Coluna. É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Coluna e da North American Spine Society (NASS). Atualmente, atende no Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês, nos hospitais Villa Lobos e AACD. Instagram: @dr.andrecoluna / Facebook: @DrColunaAndreEvaristo.


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