As smart homes azem parte da Internet das Coisas (IoT), uma infraestrutura tecnológica onde a segurança cibernética desempenha um papel predominante para a privacidade, segurança e integridade da informação.
Na casa
conectada é fundamental que as famílias estejam cientes dos riscos cibernéticos
e ajam de forma adequada para não comprometer a segurança das redes locais. A
inteligência nas residências é apoiada por sensores e sistemas que analisam
dados, mas também pode ser a porta de entrada para vulnerabilidades. Estudos de
ataques cibernéticos mostraram como webcams, termostatos, geladeiras e outros
equipamentos podem se tornar um alvo atraente para criminosos cibernéticos.
Essa
tecnologia também pode expor as informações pessoais dos usuários a ataques
cibernéticos indesejados. Os ataques vão desde o uso de babás eletrônicas para
espionar famílias até grandes riscos financeiros. Os hackers podem roubar suas
informações pessoais (detalhes do cartão de crédito, data de nascimento e até
mesmo número do seguro social) para colocá-lo em situações de risco de vida. Os
dados pessoais são vulneráveis se
transmitidos ou armazenados em um dispositivo Internet das Coisas sem
criptografia.
Os
consumidores devem ter o direito de assumir, ao adquirir um aparelho IoT, que
ele é seguro e protegido, garantido por leis e regulamentos. No entanto,
atualmente, elas ainda são muito poucas. Apesar dos fabricantes sofrerem
pressão de governos para incorporar segurança ao desenvolvimento destes
produtos, a responsabilidades ainda está nas mãos do usuário final. É por isto
que consumidores precisam estar atentos e se proteger. Veja sete dicas da
DigiCert que irão ajudar você e sua família nesta missão:
1. Pesquise antes de comprar
Antes de
adquirir um dispositivo procure se informar sobre suas vulnerabilidades, que
tipo de dados são coletados, como são protegidos e compartilhados. Leia a
política de privacidade e veja quanto controle você tem sobre suas informações
e como elas são usadas. Evite produtos sem histórico de segurança; é muito
importante priorizar a privacidade sobre o preço. Se todos os consumidores
fizessem isso, os fabricantes não teriam escolha a não ser fazer da seguridade
uma prioridade.
2. Nunca use senhas padrão
Senhas
padrão são aquelas pré-fabricadas no produto pelo fabricante, às vezes aparecem
até mesmo escritas no manual do usuário. Sempre que isto acontecer, os
consumidores devem alterá-las e criar uma senha nova baseada em boas práticas.
Mesmo com recursos de segurança fortes, o uso de senhas padrão pode colocar
seus dados em risco porque os torna um alvo fácil. Em vez disso, opte por
aquelas longas e fortes e mude-as a cada seis meses. Use autenticação de dois
fatores ou multifator sempre que possível. Você também pode considerar um
gerenciador de senhas e um aplicativo de autenticação, o que tornará muito mais
difícil para o hacker invadir sua rede.
3. Mantenha os softwares atualizados
As
atualizações ajudam seu dispositivo a executar os patches de segurança e
proteção mais recentes. Alguns equipamentos oferecem atualizações automáticas,
mas verifique se você precisará atualiza-lo manualmente. Isso é crítico porque
à medida que os hackers evoluem e encontram novas vulnerabilidades, estes
updates fornecem patches de segurança mais modernos e preparados para evitar
ataques. Quando as atualizações do fabricante forem lançadas, certifique-se de
instalá-las e de estar executando o software mais atualizado.
4. Sempre verifique as permissões
Desative
todas as configurações desnecessárias, como acesso remoto ou configurações de
localização. Conceda permissões apenas para as configurações necessárias e não
conecte automaticamente o aparelho à rede, a menos que seja necessário. O fato
dele poder se conectar à internet direto não significa que você deva. Também
não conecte seus dispositivos a redes públicas ou suspeitas; o Wi-Fi público
nem sempre é seguro.
5. Não se esqueça do seu telefone
Muitos
dispositivos inteligentes se conectam a aplicativos, então proteja seu
smartphone. Se você o perder ou for roubado, evita que hackers acessem sua casa
inteligente por meio de seus aplicativos.
6. Monitore seus dispositivos
Saiba o que
e quem está conectado à sua rede. Cada novo equipamento conectado à sua
internet doméstica é uma nova vulnerabilidade e é necessário apenas um
dispositivo para comprometer sua rede inteira. Use apenas o que você precisa e
certifique-se de remover dispositivos antigos e obsoletos da rede. Mas quando
você se livrar dos antigos, certifique-se de redefini-los para as configurações
de fábrica para que o próximo usuário não possa acessar seus dados ou rede.
7. Opte por redes separadas
Se você
conhecimento técnico para fazer isso, poderá criar uma rede separada e segura
para seus produtos IoT. Você pode separa-las com informações confidenciais para
aumentar a segurança.
No futuro, espera-se que os fabricantes ajam com responsabilidade e desenvolvam a segurança durante as fases de design do dispositivo. Eles podem e devem fazer mais para garantir a seguridade de seus dispositivos. Enquanto isto não acontece, seguir essas etapas pode ajudar a proteger os dispositivos usados casa ou espaços pessoais. Mesmo entidades como os departamentos cibernéticos da polícia nacional na América Latina recomendam e reiteram a importância de proteger os equipamentos inteligentes.
Resumindo,
as máquinas que usam a Internet das Coisas podem ser muito úteis e facilitar a
vida de todos. No entanto, elas também trazem grandes riscos. Isso não
significa que eles não devam ser utilizados, apenas que o consumidor precisa
estar atento na hora de usar e fazer as coisas certas para garantir que os
benefícios superem os riscos.
CertCentral®
@digicert
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