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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Prato colorido é sinônimo de alimentação saudável?

Nutricionista da Superbom desmistifica os conceitos da crença popular e explica os benefícios de uma refeição mais elaborada no dia a dia



Não é de hoje que o prato colorido é um dos conceitos mais discutidos na nutrição moderna. O incentivo à sua inclusão na alimentação das pessoas surgiu com força quando, em 1991, o programa "5 ao Dia" foi implementado nos Estados Unidos a partir da aliança de diversas instituições de saúde. Apoiado pela Organização Mundial da Saúde, o programa que estimula o consumo diário de cinco porções de hortaliças, legumes e frutas de diferentes cores foi amplamente disseminado ao redor do mundo até chegar no Brasil, onde difundido pelo Instituto Brasileiro de Orientação Alimentar, é até hoje uma pauta em alta nos consultórios de nutricionistas.

Cyntia Maureen, nutricionista parceira da
Superbom, marca alimentícia focada na produção de produtos saudáveis, explica que, quando fala-se em prato colorido, deve-se considerar principalmente os alimentos in natura como frutas, verduras e legumes. Segundo a profissional, além de nutrientes essenciais, estes alimentos contam também com compostos bioativos e fibras que são os responsáveis pela ação protetora do organismo, sendo ideal que em todas as refeições frutas ou vegetais crus tenham presença confirmada.

"Quando o prato é colorido naturalmente, e não com conservantes ou corantes alimentares, nós temos uma grande quantidade de nutrientes e substâncias funcionais que vão trazer diversos benefícios para nossa saúde. E isso inclui a prevenção do câncer e de doenças crônicas não transmissíveis, o aumento da imunidade e a melhora na qualidade de vida" explica Cyntia.

No entanto, ainda existe uma dúvida geral sobre quais alimentos de fato devem estar presentes em um prato colorido. Segundo a nutricionista, para que seja nutricionalmente equilibrado, ele deve conter vegetais crus ou cozidos e assados, carboidratos (de preferência os integrais) e proteínas animais e vegetais. No caso de uma alimentação vegetariana, é importante atentar-se ainda mais à inclusão de fontes de proteínas vegetais na dieta. As leguminosas como feijões, grão de bico, lentilha e ervilha são uma ótima alternativa para aqueles que não comem carne, proporcionando-os uma alimentação que favorece a saciedade e supre as necessidades do organismo.

Mas será que um prato tão elaborado e com tantos elementos é superior em valores calóricos? Segundo Cyntia, não necessariamente. Com mais vegetais e frutas, o prato colorido tende a ser até menos calórico, dependendo do que se coloca nele. Ela explica que folhas como couve e agrião, por exemplo, têm uma quantidade de nutrientes acima da média e valor calórico baixo, mas reitera a importância de não se prender apenas às calorias do alimento, mas focar principalmente nos nutrientes presentes nos mesmos.

Ainda segundo a nutricionista, a variedade de alimentos é fundamental para criar novos estímulos ao organismo, fazendo com que ele trabalhe da forma mais eficiente e protetora possível.

"Não tenha medo de "comida de verdade"! Desfrute das cores que a natureza nos oferece e ganhe a vida que está contida nos alimentos vivos. Cuidado com os produtos ultra processados que encontramos nos mercados, pois muitos dizem ser saudáveis, mas na realidade, não são. Fique atento aos rótulos e prefira sempre aqueles que são feitos com produtos naturais, como é o caso da Superbom. Estes são feitos com base em alimentos de verdade para que você tenha uma alimentação equilibrada e saudável!".




Superbom
www.superbom.com.br


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