Fábio Barretta, CEO da Coan Contabilidade e Coan Condominial, explica sobre os detalhes do procedimento e quais são as principais razões para ser solicitado
Viver em um condomínio tem diversos benefícios,
questões como qualidade de vida e lazer geralmente são prioridades para a
escolha, mas também é necessário pensar sobre a qualidade técnica e
administrativa do local. Afinal, é preciso ter funcionários trabalhando, um bom
caixa para despesas e imprevistos, além uma série de outros fatores que
determinam o bom funcionamento desse ambiente. Quando não há qualidade nesses
quesitos, a consequência é a auditoria condominial.
O especialista e CEO da Coan Contabilidade e da
Coan Condominial , Fábio Barretta, explica que há dois tipos de auditorias, as
preventivas e as emergenciais. “O ideal é realizar as auditorias
preventivamente para evitar que ocorram as emergenciais, que costumam ser solicitadas
por condôminos quando há alguma suspeita de má conduta ou ilegalidade na
administração. Quando é necessária uma auditoria emergencial, geralmente se
busca um culpado por um desvio que já ocorreu. Cuidando disso com antecedência,
esses episódios têm menor chance de acontecer”, relata.
Existem algumas situações que levam um condomínio a
realizar esse procedimento. Quando se trata da má gestão de uma administradora,
o síndico consegue identificar esses pontos através de sinais simples, como
alta arrecadação e pouca conservação do ambiente, o que leva a crer que os
recursos não estão sendo utilizados da forma correta.
Também pode ocorrer a falta de organização por
parte do síndico, ao misturar valores de contas condominiais com despesas
pessoais, algo que pode ser tratado até mesmo como má-fé. Questões como o
relacionamento do administrador de contas com os fornecedores devem ser
igualmente analisadas, já que o preço e qualidade dos produtos e serviços
precisam condizer com o mercado.
“Há inúmeras maneiras de lesar o condomínio. Além
de compras superfaturadas, até mesmo realizar acordos informais ou oferecer
algum tipo de vantagem para pagamentos de taxas condominiais, podem configurar
prejuízos. Por isso é importante estar atento e, caso haja suspeita de fraude
ou ilegalidade na administração, deve ser solicitada a auditoria”, conta o CEO.
Os tipos de fraude mais comuns são saques
realizados que não constam nos balancetes e sem justificativa, emissão e
utilização de notas fiscais frias, ausência de lançamento de contratos ou
recebimentos feitos entre síndico e condôminos inadimplentes, inadimplência à
Receita Federal e ao INSS e valores de serviços e produtos incompatíveis com o
preço de mercado.
A auditoria é um método de investigar e verificar
qualquer situação irregular, mas a principal maneira de evitar esse cenário é
manter a prestação de contas com um profissional contábil, que é habilitado e
consegue reduzir os riscos da necessidade desse procedimento.
Vale lembrar que as auditorias devem ser executadas
por profissionais da área contábil registrados no CRC e especializados em
condomínios. Fábio destaca a importância do profissional nesse processo. “A
prestação de contas realizada por profissionais é importante para qualquer
negócio. Quando tratamos de um condomínio, é ainda mais relevante por diz
respeito a todos os moradores”, o CEO finaliza.
Fábio
Barretta - diretor executivo desde 2018 da COAN-
consultoria contábil. É bacharel em ciências contábeis desde 2005 pela
PUC/SP. Também possui especialização em planejamento tributário pela
FECAP/SP em 2010. Atua na área contábil desde 1997, onde ingressou na COAN
CONTABIL passando pelas áreas contábil, fiscal e legal, acumulando vasta
experiência em assessoria contábil. Fábio é sócio diretor desde 2010, período
em que marcou o ingresso da COAN CONTABIL nos programas de qualidade e
certificação ISO9001. Para saber mais, visite o site https://coancondominial.com.br/,
mande e-mail para fabio@coancontabil.com.br
ou acesse o perfill no instagram @coan_condominial e pelo facebook
CoanCondominial
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