Pesquisa releva que mais da metade das empresas no Brasil (55%) reduziram contratações e 20% estão considerando reduzir também sua força de trabalho
A pesquisa COVID-19:
Impacto nos negócios e nos benefícios, realizada pela Willis Towers Watson,
mostrou que as organizações estão implementando diversas ações em resposta aos
desafios impostos pela pandemia da COVID-19, principalmente para garantir a
saúde, a segurança e o bem-estar de sua força de trabalho enquanto tentam
manter a operação.
Quanto aos efeitos da
pandemia nos negócios, cerca de 60% esperam um impacto moderado a grande em seu
desempenho comercial durante os próximos 6 meses. No que tange aos
empregados19% esperam não ter consequências na produtividade dos mesmos e 1 em
cada 10 esperam não ter sérias consequências em relação ao bem-estar do
empregado.
Os empregadores adotaram
diversas medidas para proteger seus negócios como: congelamento de contratações
(55%), suspensão do trabalho (20%) e licenças (15%). Além disso, implementaram
outras medidas, como proteger os funcionários por meio do trabalho obrigatório
em sistema de home office (71%), semanas de trabalho reduzidas (33%) e equipes
de trabalho alternadas (30%).
Quando se trata de
planejamento para a retomada presencial aos escritórios, 74% afirmam que os
funcionários retornarão gradualmente ao longo de um período de tempo; 52%
retomarão com funcionários essenciais primeiro e 58% com os de baixo risco de
complicações graves.
Estratégias de retorno à
normalidade
Atualmente, de acordo
com a pesquisa, 30% dos empregadores estão desenvolvendo uma estratégia de
comunicação para retornar ao local de trabalho.
Como parte das
estratégias que as empresas estão usando (29%) estão “ouvindo”' os funcionários
por meio de pesquisas e 'grupos focais' virtuais para identificar preocupações
de segurança, bem-estar e necessidades, a fim de desenvolver o melhor
planejamento para a volta ao trabalho.
Poucos empregadores dão
suporte, como motivar os funcionários a usar tecnologias para rastrear a
exposição potencial (5%) e oferecer serviços de cuidados com crianças,
(atendimento de emergência, reembolsos) apenas 2%.
Em relação à revisão dos
protocolos de segurança no local de trabalho, 37% dos empregadores estão
atualizando-os, 33% estão reconfigurando os espaços para manter distanciamento
social e 44% aplicarão um teste de temperatura para funcionários e visitantes
entrarem nas instalações. Exigir testes periódicos da COVID-19 para entrar na
instalação (por exemplo, teste de anticorpos) também está sendo considerado
pelas empresas.
O estudo da Willis
Towers Watson foi realizado com 196 empresas brasileiras, que juntas são
representadas por 724 mil funcionários. Além disso, 68% das organizações estão
localizadas em vários países e atuam em indústrias como manufatura, energia,
serviços gerais, saúde, TI e telecomunicações, serviços financeiros, varejo,
setor público e educação.
Willis Towers
Watson
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