Especialistas da
Luandre explicam os pontos de encontro e os de atrito das novas gerações e as
empresas
Ter um emprego estável, casa própria e um bom
carro. Esta trinca já foi fundamental, porém, hoje, para os Millenials,
nascidos entre 1981 e início dos anos 90, as prioridades são outras. Entenda as
diferenças:
Diferenças entre Millenials e Geração Z
Jovens adultos, na faixa dos 19 e 35 anos, os
Millenials já ocupam o mercado de trabalho e são motivados pelas oportunidades
de crescimento, ao mesmo tempo em que buscam equilíbrio entre a vida
profissional e a pessoal. São conhecidos pelo trabalho em equipe, aliado à
flexibilidade -- home office e horários adaptáveis
De acordo com Gabriela Mative, gerente de RH da
Luandre, uma das maiores consultorias de RH do Brasil, os Millenials, também
conhecidos como Geração Y, estão abrindo o caminho de uma nova era
profissional, bem diferente da anterior, ocupada pela Geração X e que vai
ganhar novos contornos quando a Geração Z, formada por adolescentes, hoje,
estiver no mercado.
“Esses jovens, com idades entre 11 e 18 anos, da
Geração Z, são ainda mais competitivos e independentes, preferindo ter um
ambiente de trabalho exclusivo a ter que dividir um. São indivíduos totalmente
por dentro da era digital, diferentemente dos Millenials que, embora pioneiros
tiveram de se adaptar”, detalha Gabriela.
O que essas gerações querem?
Assim, na Luandre, observa-se essa mudança de
comportamento puxada pela Geração Y. Se antes, estabilidade era a pauta do dia,
a preocupação hoje é com a qualidade das relações interpessoais. “Uma das
principais buscas é por lideranças qualificadas. A maioria destes profissionais
avalia a qualidade do gerente. Para as novas gerações, o trabalho é a vida
deles, ou seja, um mau gerenciamento os afasta rapidamente”, diz Gabriela.
Outras questões, como oportunidades de crescimento
na empresa e aumento de salário influenciam significativamente. “As gerações
anteriores também buscavam por reconhecimento financeiro, mas notamos que os
jovens precisam deste reforço mais rapidamente, talvez porque a velocidade de
tudo hoje em dia seja maior, a começar pela rapidez que a internet
proporciona”, explica Gabriela.
Ela ainda destaca que esses profissionais buscam
por empresas alinhadas a seus ideais: “Millenials têm a preocupação em estar em
companhias que estejam de acordo com seu propósito de vida, por isso, para eles
tão importante quanto um bom salário é a transparência da empresa em relação à
sua missão e suas práticas”.
O futuro nas organizações
No passado, quando a Geração Y estava chegando ao
mercado, havia o mito de que se tratava de gente preguiçosa. Contudo, neste
momento, o consenso é que características, antes desprezadas, podem ser
positivas. Gabriela nota que a necessidade por flexibilidade de horário, já
comentada, possibilita que não se limitem a trabalhar somente de acordo com uma carga horária
pré-estabelecida e não se importem em também oferecer essa flexibilidade
conforme a demanda.
Ela também observa a capacidade de articulação e
iniciativa para propor ideias em razão da vontade por autonomia: “há uma busca
por fazer diferença no mundo e isso começa pelo local onde trabalham. Eles
querem ser agentes transformadores e não apenas levar adiante o que já está
estabelecido”.
E, ao que tudo indica, o cenário profissional daqui
a alguns anos deve seguir essa tendência ao se considerar que os Millenials já
são 50% do público interno das organizações e, em dez anos vão representar, 75%
da força de trabalho no mundo, segundo uma pesquisa global liderada pela
ferramenta Join.Me. Na Luandre, em 2019, o número de contratados entre 20 e 35 anos
representou 73% e o número de currículos recebidos ultrapassa a média de 63%.
Luandre Soluções em Recursos Humanos
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