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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Você precisa mesmo do carro que tem na garagem?



São Paulo é a quinta cidade do mundo com o pior tráfego de veículos, de acordo com dados da INRIX. A estimativa é de que na capital, em média, as pessoas gastam três horas para percorrer um trecho de 16 km. Tudo isso porque, além de termos muitas vias ruins, a cidade já bateu a marca de 8,6 milhões de veículos em circulação.

Essa dificuldade de deslocamento, somada à má qualidade do transporte público e ao alto custo para adquirir e manter um veículo, tem estimulado novos modais de locomoção, com benefícios tanto para quem empreende quanto para aqueles que desfrutam do serviço. Entre as opções estão os táxis e a solicitação de motoristas por aplicativo, além do aluguel de veículos, patinetes e bicicletas compartilhados.

Você pode até conhecê-los, mas, você sabe definir para qual situação cada serviço é mais recomendado? Em caso negativo, aqui vão algumas orientações, de acordo com a distância a ser percorrida:
  • Até 4 km - O ideal é optar pela bicicleta, caso queira otimizar o tempo praticando um exercício físico, ou o patinete, se a ocasião pedir que você chegue ao destino com a aparência mais alinhada, sem sinais de suor, por exemplo.
  • De 5 a 10 km - Para essa distância, desde que a previsão seja de apenas um destino, a melhor indicação é a solicitação de um táxi ou motorista por aplicativo. Quando o percurso exigir várias paradas, sugiro procurar por empresas que possibilitem a locação de veículos por hora de uso, de preferência em companhias com serviço digital e pouco burocrático.
  • Acima de 10 km - Aqui, novamente, se o trajeto exige várias paradas em um período parcial do dia ou da semana, a melhor opção é a locação de veículo por hora. Agora, se a necessidade de ter um veículo à disposição se estender por mais de 30 dias, a recomendação é utilizar a modalidade convencional de aluguel.
Algumas pessoas ainda associam a compra de um veículo à aquisição de um bem. Porém, sabe-se que isso não condiz com a realidade atual. Afinal, assim que um automóvel zero deixa a concessionária, ele já começa a ter o seu valor de mercado depreciado e essa desvalorização aumenta com o avanço dos anos e da quilometragem do carro. Isso sem falar nos custos com combustível, seguro, IPVA e manutenção.

É claro que cada pessoa conhece suas próprias necessidades. Mas, em tempos de economia colaborativa, já se provou que é mais estratégico, econômico e sustentável saber usar um bem do que ter a posse sobre ele. Por isso, é importante colocar na ponta do lápis a relação custo-benefício daquele automóvel que sai da sua garagem apenas para passeios de finais de semana ou que fica a maior parte do dia no estacionamento do trabalho.

“Com as facilidades tecnológicas e o reflexo delas no bolso dos consumidores, já vi muitas pessoas se darem conta de que era possível otimizar os investimentos de seus recursos financeiros, sem deixar de lado a comodidade nos trajetos. O carro compartilhado, que parecia ser o exemplo mais complexo para a economia colaborativa, se mostra cada vez mais possível e integrado ao dia a dia dos cidadãos em busca de praticidade e economia”, afirma Diego Lira, co-fundador da Turbi, aplicativo de aluguel de carros..


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