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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Candidíase no verão: como prevenir e tratar?


Especialistas estimam que a doença pode afetar cerca de 75% das mulheres

Com a proximidade do verão, todo mundo pensa em sol, praia, piscina, cachoeira. Mas, é preciso ter cuidado porque com a alta da temperatura, o uso de roupas úmidas por longo tempo, pode acarretar o surgimento de doenças ginecológicas. Usar biquíni molhado, short apertado, roupas de tecidos sintéticos provoca um desequilíbrio na flora vaginal aumentando a chance do desenvolvimento da Candida Albicans, o agente que normalmente causa candidíase. Estimativas apontam que a doença afeta cerca de 75% das mulheres, sendo que 5% terão mais de uma vez por ano.
Coceira intensa, vermelhidão na região genital, corrimento esbranquiçado e ardor ao urinar são alguns dos sintomas da candidíase, infecção que normalmente afeta o sexo feminino. O fungo que causa a doença está presente no corpo humano desde o nascimento, no entanto, quando há queda de imunidade, mudança do pH, aumento da agressão externa, pode ocorrer a proliferação dos fungos. “A candidíase é uma das maiores causas de corrimentos vaginais. Pelo menos uma vez na vida, a mulher vai ter essa doença”, comenta a médica ginecologista, Dra. Luciana Barros.
A ginecologista esclarece que a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível. Ela pode ocorrer, inclusive, em mulheres e homens que nunca tiveram relações sexuais. Pelo fato da candidíase ter relação com a baixa imunidade, o calor e a umidade é comum ela reincidir. “A paciente deve tomar um antifúngico e aplicar cremes vaginais que amenizam a coceira e a vermelhidão”, diz. Ainda segundo a Dra. Luciana, usar sabonetes neutros, evitar o uso de absorventes diários, usar calcinhas de algodão são algumas dicas para a boa saúde os órgãos genitais.

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