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Dia a dia corrido,
contas, obrigações. Desde muito cedo, aprendemos que produzir é ser melhor, que
o tempo livre é algo que nos afasta dos nossos sonhos, que progresso é sinônimo
de sofrimento e muito, muito trabalho. O fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr
questiona: será que tem que ser mesmo assim?
O fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que realiza um
trabalho de Saúde Integrativa, que descobre as causas emocionais de dores e
doenças físicas, enfatiza: “uma coisa que aprendemos em meus anos de clínica é
que as pessoas felizes são as mais saudáveis. E que as pessoas felizes são
aquelas que fazem mais do que gostam, realmente”. E Sérgio lembra: “quando
falamos sobre esse assunto, é muito comum as pessoas terem uma reação muito
radical, como se, para fazer o que gosta, fosse necessário largar tudo, sair do
emprego, dizer adeus a toda e qualquer obrigação. Mas não precisa ser exatamente
assim”.
Claro que, muitas vezes, estamos tão desconectados
daquilo que amamos, que tudo parece errado, e pode ser que esteja mesmo. Ainda
assim, o especialista ressalta que essa transição, pessoal e de carreira,
precisa ser feita de uma forma tranquila, ponderando as possibilidades e
construindo uma nova realidade, aos poucos. “Se não for esse o seu caso,
incluir mais alegria ao seu dia a dia pode ser muito mais fácil do que você
imagina. E, acredite, sentir-se bem consigo mesmo, sentir-se feliz, perceber que
a sua vida é mais do que números e obrigações, faz uma diferença danada para a
saúde integral, ou seja, emocional, mental e física”, lembra Sérgio.
“Perder estímulo pela vida é uma das principais
causas primárias da depressão, por exemplo. A tristeza se instala quando nos
sentimos impotente diante de alguma situação ou dificuldade, e quando
percebemos que estamos sozinhos, que não temos com quem contar. Geralmente,
estamos esperando que as respostas venham de fora, que alguém chegue e nos tire
da situação estressante. Nós temos que ser essa mão, cabe a nós entender os
processos que estamos vivendo e acarinhar a nós mesmos”, revela o
fisioterapeuta.
A primeira coisa que precisa ser modificada é essa
crença de que, para ser bem-sucedido, para “vencer” na vida, é preciso sofrer,
é preciso lutar, é preciso “matar um leão por dia”. “Pensar assim já torna
qualquer tipo de trabalho, emprego ou grupo social estressante. Quando notamos
que a pessoa está muito condicionada por crenças, começamos a mudança por aí”,
explica Sérgio.
O fisioterapeuta lembra que o PSYCH-K® funciona
muito bem, como técnica que trabalha na mudança da frequência do pensamento,
encontrando e modificando crenças limitantes que possam estar contribuindo para
escolhas que não necessariamente estejam conectadas com a nossa verdade
pessoal. “Quando entendemos quais são essas crenças, muitas vezes conseguimos
compreender o caminho que a pessoa, inconscientemente, escolheu para si”, diz
ele.
E Sérgio complementa: “a partir desse estudo do que
é ou não condizente com o que realmente nos faz feliz, é possível começar a
desenhar uma realidade diferente. Se eu gosto de esportes, incluir mais
atividades físicas no dia a dia. Se gosto de passear, começar com passeios
possíveis, próximos de casa, sem que seja preciso, por exemplo, gastar todo o
cartão de crédito ou entrar no cheque especial”.
Nem sempre mudanças precisam ser grandiosas. Se dar
um presente de vez em quando, uma refeição especial, um passeio com alguém cuja
presença seja agradável, uma roda de amigos e risadas gratuitas podem fazer
maravilhas com a nossa saúde emocional. É preciso, claro, descobrir o que faz
bem para cada um, e aí, começar a pincelar os dias com um pouco mais de
alegria.
Fonte: https://blogbiointegralsaude.wordpress.com/2019/11/19/fazer-mais-do-que-gosta-uma-atitude-saudavel/
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