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Dermatologista e
consultora da Condor, Luciana Maluf, dá dicas de como cuidar da saúde e da
beleza da pele
O brasileiro adora tomar um banho. De acordo com
uma pesquisa do instituto Euromonitor realizada com mais de 6 mil pessoas de 16
países, o brasileiro é um dos povos que mais tomam banho em todo o mundo.
Em média, são 12 banhos por semana, ou seja, 2 banhos por dia. Outro estudo,
encomendado pela marca Reckitt Benckiser em 2010, já comprovava esse hábito.
Enquanto os britânicos se banham 5,6 vezes por semana; os americanos, 7,4
vezes, os brasileiros ligam o chuveiro 20 vezes nesse mesmo intervalo.
Além de manter a higiene, o momento do banho também
precisa ser usado para cuidar da saúde e da beleza da pele e alguns detalhes
merecem atenção como o tipo de sabonete e a esponja utilizada. “A ideia é
agregar ao hábito do banho alguns cuidados que visam o relaxamento e a saúde”,
afirma Luciana Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor.
Água e sabonetes
O cuidado começa na hora de ligar o chuveiro. A
temperatura da água não deve ser muito alta. Especialistas são unânimes em
afirmar que a água morna (em torno dos 25º C) é a melhor amiga da pele. Quando
muito quente, a água tende a remover a camada de gordura natural da pele, o que
leva ao ressecamento.
A escolha do sabonete também sugere mais atenção.
Comece escolhendo aquele que seja adequado ao seu tipo de pele, sobretudo
porque estamos falando de um produto de uso frequente. Essa decisão deve estar
ligada ao chamado potencial hidrogeniônico, o famoso pH, uma escala que
mede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução.
As opções que têm pH mais próximo de 5 são as mais
indicadas, uma vez que mantêm a hidratação natural e não provocam irritações ou
sensibilidade. Em peles secas, os produtos com ação hidratante são a melhor
escolha. Já os antissépticos devem ser utilizados apenas em casos específicos.
Além disso, os produtos usados no corpo não devem ser aplicados no rosto, pois
podem desequilibrar a saúde cutânea.
Líquido ou em barra?
Além da adequação ao tipo de pele, a escolha entre
uma consistência e outra deve primar pela finalidade pensada para cada um. Os
sabonetes líquidos costumam ter um pH mais próximo ao da pele (por serem mais
“leves” em sua composição), o que faz com que eles sejam menos ácidos e mais
suaves na hora da limpeza.
Já os sabonetes em barra tendem a ser mais
alcalinos, ou seja, têm um pH mais alto. Por isso, eles são capazes de remover
os resíduos mais profundamente, beneficiando a pele oleosa e com tendência a
acne, além de precisar de um produto mais eficiente na limpeza e mais suave na
hidratação. Por outro lado, os sabonetes em barra podem deixar a desejar em
peles com tendência ao ressecamento e o seu compartilhamento requer cuidados,
uma vez que há o contato direto com a pele.
Na hora de esfoliar a pele
Por isso, se a ideia ao usar uma esponja é
aproveitar o banho para promover uma esfoliação da pele, o melhor é recorrer a
produtos que tenham essa finalidade como os esfoliantes, bons aliados na
eliminação das células mortas.
Produtos à base de açúcar são próprios para uma
limpeza profunda da pele e para a desobstrução dos poros. Sabonetes
líquidos e em barra com poder de esfoliação ativam a renovação celular e
reparam a pele.
A frequência dessa esfoliação mais profunda vai
depender de cada caso. Em geral, os especialistas indicam que o procedimento
deve ser feito entre uma e duas vezes por semana. A melhor recomendação, no
entanto é observar como a pele reage a esse processo. Para evitar exageros, a
dica é notar se a pele está mais avermelhada e sensível. Se perceber que o
aspecto áspero e opaco resiste,
é possível aumentar a frequência. Peça ajuda ao seu médico dermatologista para
achar o ritmo certo.
Banho em risco
Não é só a esponja que pode aumentar o risco de
contaminação na hora do banho. Vale também repensar o compartilhamento do
sabonete. Dividir o sabonete é prático e econômico, porém os infectologistas
recomendam atenção redobrada no caso dos sabonetes em barra, que entram em
contato direto com a pele. O produto em pedra pode acumular bactérias e
transmiti-las de uma pessoa para outra. E o mesmo acontece com as toalhas. Por
conta da umidade, essas peças podem acumular secreções, ácaros, fungos e
bactérias.
Condor
http://www.condor.ind.br/
/ SAC: 0800 47 6666
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