Como transformar o Brasil em um país de leitores? De acordo com a 4ª edição da Pesquisa Retratos da
Leitura no Brasil, ainda se lê muito pouco no país. Apenas 56% dos
entrevistados, em amostra que representa a população brasileira, são
considerados leitores, ou seja, leram um livro inteiro ou em partes nos últimos
três meses anteriores à pesquisa.
Pais
e professores podem ajudar a reverter esta situação! A Retratos da Leitura
aponta que o hábito de leitura dos pais tem forte influência na construção do
hábito dos filhos. Dos respondentes, 33%, afirmam ter sofrido influência de
alguém para começar a gostar de ler, sendo que deste total, 11% mencionam a mãe
ou um responsável do sexo feminino como influenciador do gosto pela leitura; 7%
dizem terem sido influenciados por um professor ou uma professora; e 4% dos
entrevistados alegaram ainda que o pai ou o responsável do sexo masculino foi o
influenciador. Entre aqueles que viam seus pais lendo também temos mais
leitores que informam gostar de ler, o que reforça a importância desse exemplo
no ambiente familiar. É papel dos pais e da escola ajudar as crianças e
jovens a enxergar o livro não apenas como uma obrigação escolar, mas como uma
oportunidade de entretenimento e diversão.
No próximo dia 07 de janeiro é comemorado o Dia do leitor e sugerimos o livro infantil O plano de Celeste, da Editora
do Brasil, como opção para se ensinar sobre a
importância do livro e da leitura. A Celeste tem um plano infalível para
ajudar a aumentar o número de leitores no país J.
O Plano de Celeste
Autora:
Telma Guimarães
Ilustradora:
Silvana Rando
A obra O
Plano de Celeste é destinada aos leitores iniciantes e faz parte da coleção
Coisas de Criança, que aborda com simplicidade diferentes situações do
cotidiano da meninada. Esse é o segundo livro estrelado pela garotinha sapeca e
curiosa, que Telma diz ter muito dela mesma.
O título de
estreia foi A Invenção de Celeste. A personagem caiu tanto no gosto da
garotada, que a Editora do Brasil criou uma peça de teatro baseada na obra de
Telma, e a menina ganhou a simpática forma de um enorme boneco. Nesse primeiro
livro, a professora pede às crianças que levem fotos de seus animais de
estimação. Celeste não tem um, fotografa o cachorro do vizinho e diz que é
dela. Por isso, a peça aborda o tema da mentira e propõe uma continuação para a
história do livro.
No segundo livro
da série, Celeste sabe por sua mãe que a biblioteca municipal será fechada
porque tem poucos “usuários”. Depois de esclarecer com a mãe o que afinal
significava “usuários”, mais do que depressa Celeste bola um plano para
despertar o gosto pela leitura nos colegas, o que acaba evitando o fechamento
da biblioteca.
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