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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Capital promove ação de combate à Hanseníase



Além de adotar o roxo como cor símbolo, campanha busca divulgar os sintomas para o diagnóstico precoce da doença

        
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, por meio do Programa Municipal de Combate da Hanseníase, promoverá nesta quarta-feira (31) uma ação de combate e prevenção da doença, ainda endêmica no Brasil. A ação é uma iniciativa do Ministério da Saúde e contará com a participação de outros municípios em todo território nacional.

         Em 2007, o município de São Paulo registrou 311 casos novos de hanseníase (coeficiente de detecção de 2,82 por 100 mil habitantes). Os dados preliminares indicam que em 10 anos, o número caiu para 89 (coeficiente de detecção de 0,76 por 100 mil habitantes). “Os principais objetivos da ação são intensificar a detecção de casos na população, por meio da sensibilização dos profissionais da rede básica de saúde para a suspeita diagnóstica e divulgar os sintomas e sinais da doença, como o aparecimento de manchas na pele com perda ou diminuição da sensibilidade. Temos de esclarecer à população o quanto é importante procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico precoce”, afirma Carlos Tadeu Maraston Ferreira, coordenador do Programa Municipal de Controle da Hanseníase.

         Além de adotar como símbolo da campanha a cor roxa-purple, que iluminará alguns monumentos e viadutos da cidade, haverá ação de divulgação dos sinais e dos sintomas da doença, a fim de motivar as pessoas a procurarem manchas avermelhadas ou esbranquiçadas pelo corpo, com diminuição ou perda de sensibilidade, na Praça da República (Centro), das 10h às 15h, Praça do Forró (zona Leste), das 10h às 15h, Terminal Capela do Socorro (zona Sul), das 9h às 12h, Terminal Jabaquara (zona Sul), das 13h às 16h, Terminal Rodoviário Grajaú (zona Sul), das 9h às 12h. Além disso, as unidades de saúde também terão atividades de conscientização.

         As pessoas que apresentarem os sintomas serão instruídas a procurarem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para consulta médica em busca do diagnóstico. Quem receber o diagnóstico positivo deverá iniciar o tratamento gratuito em alguma unidade de referência para hanseníase no município.

         O tratamento, além de garantir a cura, previne incapacidades físicas e bloqueia a transmissão da doença a partir da primeira dose do medicamento.

         Paralelamente, também serão estimulados os exames em familiares com contato direto com quem já faz o tratamento, com o intuito de conseguir o diagnóstico precoce e a interrupção da cadeia de transmissão da doença.


Manifestações da doença  

·         Manchas na pele esbranquiçadas ou avermelhadas com diminuição da sensibilidade – manchas dormentes, que não doem, não coçam e não incomodam e, por isso, muitas vezes passam despercebidas, principalmente se localizadas nas costas e nádegas;

·         Diminuição da sensibilidade ou formigamento de extremidades de mãos, pés ou olhos. Por não sentir dor, o paciente pode se ferir ou queimar e desenvolver complicações como úlceras e infecções locais.

·         Diminuição ou perda de força muscular em mãos, pés e pálpebras, levando a queda de objetos das mãos, andar arrastado, dificuldade em fechar as pálpebras devido ao ressecamento dos olhos.


Como se adquire a doença?

         A Hanseníase se transmite de pessoa para pessoa através de secreções das vias respiratórias (nariz e boca) e de um contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento. A evolução é lenta. Após o contágio, os sintomas podem surgir de dois a 10 anos.


Tratamento

           O tratamento da hanseníase não requer internação e é feito com a administração de remédios via oral por períodos que podem variar de 6 a 12 meses, dependendo da forma clínica da doença.






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