Em
encontro organizado pela MDS Brasil, especialistas de diferentes áreas
discutiram o cenário atual dos crimes de informática, as proteções disponíveis
e o potencial de crescimento no mercado nacional
Crimes
cibernéticos e ataques a empresas de diferentes setores da economia já são uma
realidade e a expectativa é que o número de casos aumente consideravelmente nos
próximos anos. Segundo estudo recente da empresa PSafe, ataques cibernéticos
devem crescer 57% ao final de 2017. Com o objetivo de disseminar conhecimento
acerca do tema, a MDS Brasil, 3º maior broker de seguros do mercado brasileiro,
organizou na manhã do último dia 05 de setembro um evento para debater o atual
cenário de Cyber Risks no Brasil, que hoje é o sexto País que mais sofre
ataques digitais no mundo, sendo, assim, o principal alvo na América Latina.
Participaram
do evento os especialistas Rodrigo Milo, Sócio-diretor de Segurança Cibernética
da KPMG, Thales Dominguez, Advogado em Financial Lines da Demarest Advogados e
Tiago Lino, Cyber Underwriter da AIG. Todos foram unânimes em dizer que a
questão não é “se” uma empresa será invadida, mas sim “quando”. Hélio Novaes,
CEO da MDS Brasil, abriu o evento lembrando que, diferentemente do que ocorre
em outros seguros, o sinistro em Cyber Risks não é algo fácil de ser
visualizado. “Não estamos falando aqui de um incêndio ou de uma colisão de
automóveis, por exemplo. Além disso, por ser assunto relativamente novo no
Brasil, este seguro precisa ser melhor compreendido e discutido”, explicou
Novaes.
As indústrias mais visadas
segundo estudo da “M-Trends 2017: A View From the Front Lines” são: financeiras,
varejo e saúde. Para Denis Teixeira, Diretor da MDS Brasil em São Paulo e Minas
Gerais, essa questão se reflete também no mercado nacional, que atende
principalmente empresas com uma densa base de dados de pessoas físicas para
atendimento ao grande público, como aquelas com redes de hospital, de hotéis,
financeiras, e-commerce, etc. “Em geral, o mercado de seguros contra riscos
cibernéticos tem boas oportunidades, e disseminar o entendimento da
interligação das organizações pode aumentar a contratação do serviço”,
ressalta.
Os
seguros disponíveis no mercado brasileiro cobrem recomposição de dados e de
software, danos causados a terceiros (exposição de informações confidenciais
que cause constrangimento moral ou material), despesas de contenção, despesas
de comunicação, lucros cessantes do segurado, despesas com custo de
investigação forense.
Denis
lembra também que o mercado começou a ter coberturas mais
adequadas há cerca de cinco anos. “Desde então, as modalidades de seguros cyber
risks evoluíram tanto quanto as ferramentas de armazenamento on-line, de
modo a cobrir diferentes tipos de crimes, inclusive o de ransomware –
que aconteceram recentemente.
Sabemos
dos riscos da exposição de informações em uma sociedade super conectada, assim
como da necessidade e do enorme potencial de crescimento deste tipo de proteção
no mercado nacional. Por isso, este evento veio em momento muito oportuno”,
justifica o executivo da MDS Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário