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domingo, 26 de março de 2017

Adoção de métodos de emagrecimento requer consciência e acompanhamento de profissionais da área da saúde



A OMS prevê que em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos


Atualmente, o mundo possui mais pessoas acima do que abaixo do peso de acordo com análise das tendências globais do índice de massa corporal (IMC) organizado pelo periódico médico “The Lancet”, em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS).  A organização prevê que em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos. Ainda segundo a OMS, se nada for feito, a obesidade pode atingir 75 milhões de crianças no mundo. 

Com este cenário, a busca por emagrecimento se tornou uma corrida pela saúde. Para a rápida perda dos quilos a mais, a maioria das pessoas recorrem a remédios e procedimentos clínicos e cirúrgicos. 

Segundo o cirurgião bariátrico e diretor do Instituto Mineiro de Obesidade, Leonardo Salles, um dos métodos de emagrecimento é o Balão Intragástrico, que se apresenta como uma alternativa eficaz e não invasiva.  “O dispositivo consiste em um balão de silicone, que é introduzido no estômago, por via endoscópica e é preenchido com solução salina e azul de metileno estéril (400 a 700ml). O dispositivo aumenta a sensação de saciedade e limita a ingestão excessiva de alimentos, proporcionando a perda média de 20% do peso corporal em seis meses e de 30% em um ano”, ressalta.

No entanto, Leonardo Salles alerta que é necessário pensar que os resultados deste método podem ser temporários, caso não exista a adoção de uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. “Durante o tratamento é preciso manter o acompanhamento junto a especialistas das áreas de nutrição, psicologia, psiquiatria, endocrinologia para contribuir para tratarmos não só o sintoma peso, mas principalmente a causa da obesidade”, comenta.

Leonardo Salles explica que o método não é indicado para todas as pessoas e é preciso ficar atento quanto as contraindicações. A inserção do dispositivo não é aconselhada a pessoas com IMC abaixo de 27; doenças gástricas; esofagite grau III; hérnia de hiato grande; cirrose; insuficiência renal crônica; gravidez em curso; dependência química e outros. 

O procedimento é indicado para pacientes com sobrepeso ou obesidade, com peso acima de 10% do seu peso normal e com dificuldades de emagrecimento por métodos convencionais; mães com dificuldade na perda de peso após a gravidez; Diabetes tipo 2; no tratamento da apneia do sono em obesos; obesidade na adolescência; e pré-operatório de pacientes obesos em cirurgias. 




Instituto Mineiro de Obesidade (IMO)




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