A OMS prevê que em 2025, cerca de 2,3
bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos
Atualmente, o mundo possui mais pessoas acima do que abaixo do
peso de acordo com análise das tendências globais do índice de massa corporal
(IMC) organizado pelo periódico médico “The Lancet”, em parceria com a
Organização Mundial de Saúde (OMS). A organização prevê que em 2025,
cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões,
obesos. Ainda segundo a OMS, se nada for feito, a obesidade pode atingir 75
milhões de crianças no mundo.
Com este cenário, a busca por emagrecimento se tornou uma corrida
pela saúde. Para a rápida perda dos quilos a mais, a maioria das pessoas
recorrem a remédios e procedimentos clínicos e cirúrgicos.
Segundo o cirurgião bariátrico e diretor do Instituto Mineiro de
Obesidade, Leonardo Salles, um dos métodos de emagrecimento é o Balão
Intragástrico, que se apresenta como uma alternativa eficaz e não
invasiva. “O dispositivo consiste em um balão de silicone, que é
introduzido no estômago, por via endoscópica e é preenchido com solução salina
e azul de metileno estéril (400 a 700ml). O dispositivo aumenta a sensação de
saciedade e limita a ingestão excessiva de alimentos, proporcionando a perda
média de 20% do peso corporal em seis meses e de 30% em um ano”, ressalta.
No entanto, Leonardo Salles alerta que é necessário pensar que os
resultados deste método podem ser temporários, caso não exista a adoção de uma
alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. “Durante o tratamento é
preciso manter o acompanhamento junto a especialistas das áreas de nutrição,
psicologia, psiquiatria, endocrinologia para contribuir para
tratarmos não só o sintoma peso, mas principalmente a causa da obesidade”,
comenta.
Leonardo Salles explica que o método não é indicado para todas as
pessoas e é preciso ficar atento quanto as contraindicações. A inserção do
dispositivo não é aconselhada a pessoas com IMC abaixo de 27; doenças
gástricas; esofagite grau III; hérnia de hiato grande; cirrose; insuficiência
renal crônica; gravidez em curso; dependência química e outros.
O procedimento é indicado para pacientes com
sobrepeso ou obesidade, com peso acima de 10% do seu peso normal e com
dificuldades de emagrecimento por métodos convencionais; mães com dificuldade
na perda de peso após a gravidez; Diabetes tipo 2; no tratamento da apneia do
sono em obesos; obesidade na adolescência; e pré-operatório de pacientes obesos
em cirurgias.
Instituto Mineiro de
Obesidade (IMO)
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