As vendas do comércio varejista
brasileiro despencaram em 2016 e fecharam o ano em queda de 6,4% (IBGE), a
maior da série histórica do indicador iniciada em 2001. Nessa toada, os
varejistas buscam alternativas para alavancar a rentabilidade, sem alto
investimento. A resposta é simples: cartões pré-pagos. Isso mesmo: cartões da
própria marca da loja, ou de conteúdos variados, como Deezer, Google Play,
games e vale-compras. A epay Brasil, empresa global responsável pelas operações
pré-pagas das principais redes varejistas, descreve os seis motivos para
lojistas investirem na modalidade:
1. Qualquer
tipo de varejo pode vender
Cartões
pré-pagos caem bem em qualquer tipo de varejo. Dispostos próximos ao caixa,
podem oferecer conteúdo próprio (vale-compras da própria loja), ou conteúdos
diversos como games, assinaturas, cursos etc. As vendas de pré-pagos
ocorrem principalmente em supermercados, drogarias, lojas de games, lojas de
departamento, eletroeletrônicos e livrarias, mas se encaixam bem em diversos
segmentos do varejo.
2. Comercializar
conteúdo pré-pago não exige investimento em estoque
O
varejista que quiser vender pré-pago não precisa investir em estoque. Os
cartões só são ativadosno caixa da loja. Com isso, a perda é zero o que aumenta
a variedade de oferta sem investimento.
3. O
varejista agrega valor para o consumidor
O valor
agregado de produtos como cartões pré-pagos de serviços como Netflix, games
online e Google Play por exemplo, é indiscutível. São esses cartões que
possibilitam o acesso de consumidores desbancarizados a conteúdos diversos, nos
quais não poderiam comprar sem o uso de cartão de credito. “Atualmente, mais de
40% da população adulta não é bancarizada”, diz Rogério Lima, diretor de
marketing da epay Brasil.
4. O
consumidor acaba gastando mais do que o valor do cartão pré-pago da loja
“Cada
vez mais o brasileiro utiliza cartões-presente de várias lojas tanto para
consumo próprio quanto para dar de presente”, diz Rogério. Quemganhaum cartão pré-pago acaba consumindo mais do
que o valor carregado, aumentando o ticket médio da loja. Além disso, aproximadamente
10% do total dos cartõesvendidos ficam com valor residual - que não é utilizado
pelo consumidor, e que após o prazo de vencimento pode se transformar emmargem
adicional para o varejo.
5. Cartões
podem ser temáticos
As
lojas podem mudar a “cara” dos cartões de acordo com a sazonalidade do varejo e
temas específicos, por exemplo “Vale-fralda”, que nada mais é do que um cartão
pré-pago tematizado, porém direcionando a uma necessidade especifica. “Isso
funciona bastante para presentes”, diz Rogério. “A loja pode fazer cartões de
páscoa, natale temáticas diferentes na arte do cartão para gerar engajamento e
reconhecimento da marca.
6. Cartões
pré-pagos aumentam a rentabilidade
Na
média, a venda de cartões aumenta em 15% a rentabilidade do varejista. “Mas
esse percentual varia em decorrência da operação e do nível de infraestrutura
do varejo.
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