Sociedade Paulista de Infectologia faz um alerta aos viajantes
Durante o período de férias, que
geralmente acontecem junto com as datas comemorativas do fim de ano, o fluxo de
viajantes aumenta. Porém, antes de fazer as malas e aproveitar este momento é
preciso estar atento à saúde. E, especialmente, na atualização das
vacinas.
A Sociedade Paulista de
Infectologia traz um alerta sobre a importância dos viajantes se atentarem às
vacinas que devem ser tomadas e procurarem Centros de Orientação ao
Viajante, em que é possível conferir se existe a indicação de uma vacina
específica para o local de destino, como medida preventiva. Além disso, a rede
pública do Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vacinas eficazes e
gratuitas em quatro calendários: da criança, do adolescente, do adulto, do idoso
e também dos povos indígenas.
Como medida de controle, alguns
países exigem dos viajantes o Certificado Internacional de Vacinação ou
Profilaxia (CIVP) para o ingresso em seu território. “Geralmente, as vacinas
têm um período que varia entre 10 dias a seis semanas até atingir a proteção
esperada. Por isso, o ideal é que os viajantes se planejem para que os devidos
cuidados sejam tomados com antecedência”, explica a presidente da Sociedade
Paulista de Infectologia (SPI), Dra. Thaís Guimarães.
A SPI ainda orienta que
as pessoas que forem viajar para locais de turismo
ecológico, verifiquem se a área tem risco de febre amarela. Neste
caso, a vacina deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem. Já para quem escolher
o exterior é preciso ficar atento, pois destinos como Itália, algumas regiões
da África, Alemanha, Holanda e Reino Unido oferecem risco de infecção para o
sarampo. Nessa situação, a vacina correta é a Tetra Viral, disponível em todos
os postos de saúde do país, que protege também contra catapora, rubéola e
caxumba.
“No geral, é recomendável que os cartões de vacinas de todos os
viajantes estejam atualizados com as principais doses: Tríplice
Viral, Hepatite B, Dupla Adulto e febra amarela, independente do destino”,
finaliza a presidente.
Sociedade Paulista
de Infectologia
Nenhum comentário:
Postar um comentário