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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O coaching nas Olimpíadas


“Eu não gostava de treinar, mas ninguém treinou mais do que eu.” Foi o que afirmou a judoca Rafaela Silva, entre lágrimas, após conquistar a primeira medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas Rio 2016.

Tinha que ser “Silva” para representar tão bem os brasileiros, nesse cenário de desânimo e dificuldades devido à crise e à corrupção que assolam a nação e desviam pessoas talentosas de seus verdadeiros sonhos. Às vezes, o “difícil” embaça a visão de muita gente para a sua real capacidade de superação.

Rafaela Silva, cujo sobrenome é sinônimo de raça, fé, força e muita determinação, não chegou sozinha à conquista do ouro olímpico, como ela mesma afirmou à mídia. A conquista se deu pelo apoio, sobretudo, da coach Nell Salgado, especialista em esportes.

Quase um ano atrás, Nell afirmou: “Quando a encontrei, ela estava desacreditada. Mas, no dia da decisão do mundial de judô, ela me disse: ‘Só saio do tatame morta’”. A forte obstinação, provavelmente, foi despertada também pelos algozes de Rafaela, que não acreditavam que ela seria capaz de vencer, mas ela venceu, não só o mundial, mas os inúmeros desafios encontrados na vida, até conquistar as Olimpíadas.

É impossível, diante do histórico de Rafaela, não reconhecer o papel do coaching nessa conquista. Vitórias como essa fazem com que o método se torne cada vez mais digno de atenção, desprovendo-se da banalização, que se instaurou, ao longo dos últimos anos, por causa do seu crescimento exponencial. Falar sobre essa ferramenta como lugar comum é desnecessário agora, já que o brilho dourado do coaching tem sido refletido pelo desempenho de quem pagou um alto valor para ter suas competências e talentos potencializados. É um preço, realmente, enorme que exige uma forte dedicação de pessoas como a Rafaela, que passou pelo processo e precisou ter foco, obstinação e paixão para conquistar os resultados desejados.

Ver esse brilho reluzindo nas Olimpíadas, sobretudo vindo de uma brasileira cheia de raça, que reconheceu não gostar muito de treinar, mas afirmou que ninguém treinou mais do que ela, é ter a oportunidade de reconectar-se com o nosso propósito de vida.

Que o espírito da vitória e o brilho refletido na alma por meio das medalhas conquistadas por nossos atletas elevem o nosso nível de realização pessoal e profissional, despertando a nossa real capacidade de superação e realização.


Shirley Brandão - master coach.

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