Atletas profissionais,
amadores ou pessoas que praticam ou querem praticar um esporte podem contar com
a cirurgia plástica para melhorar seu desempenho
Falar de
esporte e cirurgia plástica a princípio parece um casamento bastante inusitado.
Entretanto, é cada dia mais comum atletas recorrerem a cirurgias para melhorar
os seus desempenhos. Longe de ser apenas uma questão estética, corrigir alguns
desvios pode ser crucial para conquistar o lugar mais alto no pódio.
O desvio de septo, por exemplo, uma
das causas mais comuns de obstrução nasal que atinge cerca de 20% da população
brasileira - cerca de 38 milhões de pessoas segundo a Academia Brasileira de
Rinologia - pode comprometer sensivelmente o desempenho dos atletas. Para o
cirurgião plástico Luiz Paulo Barbosa, especialista pela Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica, ao corrigir o problema, aumenta-se o fluxo de ar para
dentro dos pulmões, o que melhora consideravelmente o desempenho. “Outro
benefício é a qualidade do sono, que impacta diretamente na recuperação do
atleta, seja após um treino intenso ou uma competição”.
A rinoplastia é um procedimento
simples e recomendado para ambos os sexos e o paciente já está apto a retornar
às atividades normais em cerca de 8 dias após a intervenção, dependendo do esporte
este período pode ser maior. E a boa notícia é que na maior parte dos casos as
cicatrizes são internas.
Outro problema muito comum
entre as atletas é o tamanho e o peso das mamas, principalmente em esportes
como natação, tênis e vôlei, onde o movimento dos braços é essencial e as mamas
grandes atrapalham bastante. Neste caso, algumas atletas acabam optando por uma
mamoplastia redutora, isto é, a diminuição dos seios cirurgicamente, como a
tenista romena Simona Halep.
“Os resultados
da cirurgia são imediatamente visíveis, sendo evidente que o tamanho da mama é
menor. No entanto, com o passar do tempo o inchaço diminui e as cicatrizes
ficam menos visíveis, sendo possível observar o resultado final cerca de 2
meses depois. O uso do sutiã cirúrgico é obrigatório e ininterrupto por pelo
menos 30 dias”, explicou o especialista.
Ciclistas,
corredores e maratonistas têm optado por cirurgia
na parte interna das coxas, uma vez que a gordura localizada facilita assaduras
e dificulta a prática esportiva confortável. Normalmente a retirada desses
excessos é feita através da lipoaspiração na região.
Por fim,
lutadores recorrem também à cirurgia plástica quando o assunto é deformidade
nas orelhas. “O espessamento da cartilagem auricular ocorre por conta do
contato excessivo com o chão, do quimono ou do próprio corpo. A orelha vai
ficando espessada, com a cartilagem endurecida”, explica o cirurgião. A
correção é simples, procedimento que dura, em média, 1 hora e a recuperação é
rápida, cerca de um mês.
“As
pessoas, infelizmente, ainda desconhecem que a cirurgia plástica soluciona
problemas que impedem ou atrapalham a adoção de um estilo de vida saudável, que
é a prática de atividade física. Portanto, em caso de incômodo ou dificuldade
durante os exercícios, procure um especialista”, esclareceu Dr. Luiz Paulo
Barbosa.
Dr. Luiz Paulo Barbosa - Formado pela Universidade Federal do
Pará, especialista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e
Associação Médica Brasileira, membro também da ISHRS - Internacional Society of
Hair Restoration Surgery (Transplante Capilar) e da Associação Brasileira de
Cirurgia de Restauração Capilar. Foi um dos cirurgiões plásticos pioneiros a ir
para a França, em 1981, aprender a técnica de Lipoaspiração com o criador da
mesma, Prof. Dr. Yves Gerard Illouz e trazê-la ao Brasil. Entre suas
especialidades destacam-se: lifting facial (rejuvenescimento da face),
rinoplastia (cirurgia de nariz), transplante capilar, lipoaspiração e
lipoescultura, aumento (prótese) de mamas e nádegas, cirurgias de
reposicionamento e redução de mamas, entre outras cirurgias estéticas.
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