Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e
Terapia Celular (ABHH) orienta sobre procedimento que salva vidas
voluntariamente
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e
Terapia Celular (ABHH) orienta sobre a doação de sangue, o procedimento que
salva vidas, com esclarecimentos das principais dúvidas da população sobre o
ato, que é indolor, rápido, voluntário e que pode salvar pacientes, desde
submetidos a cirurgias ou em casos de emergências.
Confira os principais mitos e verdades sobre a doação de
sangue, de acordo com a entidade:
1. Idosos não podem doar sangue. MITO. A partir de
2013, houve aumento na idade máxima dos doadores de sangue pelo Ministério da
Saúde. Atualmente, pessoas entre 16 e 69 anos podem realizar o ato de doação.
2. A doação é restrita a pessoas sem piercing e
tatuagem. MITO. Apenas pessoas com piercing na cavidade oral não podem
realizar a doação, pois a boca está mais receptiva a infecções do que outras
áreas do corpo. Sobre pessoas com tatuagens, é indicada que a doação seja feita
após um ano da realização do desenho, pois é o tempo adequado para
manifestações de doenças contagiosas que possam ser transmitidas pela agulha.
3. O peso influencia na doação. VERDADE. O
peso do voluntário deve ser a partir de 50 quilos.
4. Gestantes e lactantes não podem doar. VERDADE.
Mulheres grávidas ou que estejam amamentando não devem doar. As lactantes devem
aguardar 12 meses após o parto. E no período pós-parto, a mulher poderá ser
doadora após 90 dias, em casos de parto normal e 180 dias em cesárias.
5. Descanso e alimentação influenciam na doação.
VERDADE. É necessário estar descansado e não ter praticado atividades físicas
intensas pelo menos cinco horas antes da doação. Em relação à alimentação, é
preciso estar bem nutrido, com refeições prévias leves e sem gordura. Além
disso, é proibido o consumo de bebidas alcoólicas até 24 horas antes da doação.
6. Doadores estão suscetíveis a doenças transmissíveis
via sangue. MITO. A partir da implementação do teste NAT com fomento da
ABHH, doenças como HIV, Hepatites B e C, são detectadas pelo procedimento que
tem capacidade de identificar se a pessoa está contaminada mesmo que haja um
curto período, entre o dia de contaminação e a doação.
7. O doador pode realizar o ato a cada 30 dias. MITO.
A doação de sangue deve realizada com intervalo mínimo de 60 dias para homens e
90 dias para as mulheres, ou seja, em um período de 12 meses, há possibilidade
de doação de até quatro vezes por ano, no caso de doador masculino e três em
caso de doadora.
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